AINDA EM ÊXTASE (REFLEXOS DE UMA NOITE EXTRAORDINÁRIA…)

E aí, Nação?! Mais aliviados? Menos estressados? Espero que sim, né?! Afinal, mesmo adotando uma postura diferente da costumeira o time na quarta demonstrou segurança e aplicação tática impressionantes, pois, apesar de deixar o Grêmio com a bola, não deu a eles praticamente nenhuma possibilidade clara de gol e isso tem que ser elogiado. Tive essa visão ainda mais clara ao ver o VT do jogo na noite passada e perceber que muito raramente um jogador deles ficava no mano a mano, porque sem marcação acho que nunca. Mas vamos fazer aqui um passo a passo do que foi essa bela noite, inclusive pra pontuar algumas atitudes que precisam ser repensadas.

Na verdade, na verdade, a noite começou ainda pela manhã, rsrs, pois já acordei ligado no jogo e sendo logo animado pela colunaça do PRESIDENTE. Depois foi a dureza de trabalhar por “72 horas seguidas” olhando o relógio de minuto a minuto (ou várias vezes dentro do mesmo minuto) sem entender como custavam a passar. O jogo era às 21h45 e saio às 17h30, mas pedi pra sair mais cedo, pois tinha um “importantíssimo compromisso em alguns minutos”. Assim, às 17 já meti o pé.

A ida foi relativamente tranquila, com um trânsito intenso e normal de fim de tarde/inicio de noite da Região Metropolitana do Rio. Mas a chegada… Calma, calma! Ela também foi tranquila, mas o ambiente e a energia já demonstravam que coisas boas viriam. Sabe aquele clima de decisão (não de uma eliminatória, mas de final mesmo) no ar? Então, foi o que senti ao chegar perto do Maraca. E isso se refletia num sentimento de confiança em todos os que ali estavam.

Nessa hora fico imaginando algumas figurinhas que comentam aqui no site: “SENTADOS NUM SOFÁ, DE FRENTE PRA TV COM UMA CARA OSCILANDO ENTRE DESANIMO, INSATISFAÇÃO E REVOLTA, RECLAMANDO DE TUDO E DE TODOS, ACHANDO TUDO RUIM E JÁ DANDO COMO CAUSA PERDIDA.” Na boa, se esses caras são realmente Rubro-Negros, eles precisam de uma dose cavalar de Maracanã e Nação em dia de jogo decisivo, ah PRECISAM!

Já dentro do estádio, a festa na entrada do time não pode ser comparada ao que se fazia no #OldMaraca, mas foi muito legal. Teve fumaça, teve animação e teve apoio e é isso que interessa. Mas preciso falar de algumas atitudes que certamente são reflexos do que se lê/vê/ouve em redes sociais.

Respondam-me: de que adianta, durante a apresentação do time no telão, vaiar jogadores que não estão escalados e que não se sabe se irão entrar. Pior, e se o cara precisar entrar? Tem mais… Na hora que um jogador está pronto pra entrar começar a pedir outro. E aquela que foi pra mim a mais deprimente. Nosso time sofrendo pressão, sem conseguir ficar com a bola e/ou segurá-la no ataque, rifando todas as que conseguia cortar e… Eis que uma chega ao do Diego que a arredonda, bota no chão e ameaça partir pro ataque. Só que percebe que o time não está ali e dá uma travada na jogada pra não arriscar, mantendo a posse. Aí um grunhido (graças a Deus de uma minoria) de reclamação surge nas arquibancadas (nessa hora me levantei e xinguei meio mundo pedindo calma e pedindo pra “olhar o jogo, pô”). Preciso dizer que com a atitude do Diego, ficamos com a bola, ele tocou, recebeu de volta e pode tentar em passe mais vertical que acabou cortado pela defesa, mas que se passa poderia terminar no segundo gol. Queria entender a cabeça desses caras…

Depois do bom começo e do gol, ouvi dizer que o Flamengo começou a sofrer… Ok, ok! Estava lá na Sul e agoniado com o toque de bola (que parecia interminável) do Grêmio, mas também notando que eles não conseguiam chegar. Óbvio que bastava passar uma, mas agora, depois de ver (friamente) pela TV, tenho convicção que o time o fez consciente. Confesso: GOSTEI! Mostra maturidade de um time que quer algo mais. No mais foi só apoio e festa. Aliás, por falar nisso, que que foi aquele papinho babaca do ReiNight (Ídolo Rubro-Negro, diga-se de passagem) sobre calar o Maracanã? Menos Gauchão, bem menos!

Bem, com o que vi e conferi, aumentaram minhas expectativas pra volta com o Cruzeiro e pra semi com o Corinthians. Na Liberta toda complicação foi causada por nós mesmos e só quem causou pode achar o caminho da reversão. Já pra Copa do Brasil é buscar não repetir os mesmos erros, pois nosso time é muito melhor que o deles. Mas, por hora, vamos focar no Brasileirão. Temos, daqui a pouco, um joguinho complicado contra o Atlé-PR na casa deles, onde sempre (NO TEMPO DE ZICO E CIA, INCLUSIVE) temos dificuldades. Porém se fizermos uma partida segura e objetiva, acredito que sairemos de lá com os 3 pontos e acho que a Chape arranca pelo menos um empate com o SPFW nos devolvendo a liderança. Vamos ver se estou bom de previsões…

Saudações Rubro-Negras!

Fonte: null

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