Amar o Flamengo, uma dádiva

Nesta segunda acordei mais feliz. Os pássaros cantavam uma melodia bonita, daquelas que só apreciamos quando o Flamengo conquista uma vitória significativa. E não poderia haver vitória mais significativa do que esta contra o Grêmio, um time que até então era fortíssimo candidato a título, ainda o é, mas que padece ao enfrentar de igual para igual o Maior de Todos.

Quando Nelson Rodrigues, histórico tricolor, escrevia que o Flamengo era uma força da natureza, ele não o fazia em vão. “No Flamengo venta, chove, troveja, relampeja”. Sim, a cada manhã de domingo em que o Flamengo joga, sentimos a ansiedade, a expectativa, o incontrolável desejo de massacrar os adversários dentro de campo de forma a despedaçar o amor que eles também sentem por seus times e pelo futebol. Mas após esta tormenta, nas manhãs seguintes as vitórias do Flamengo, sentimos que o universo, como um todo, amanhece mais sereno, mais esperançoso.

Nenhum calmante na Terra é capaz de tranquilizar tanto a vida de um flamenguista quanto uma vitória do Flamengo. Acordamos sorridentes, de bom humor, com vontade de abraçar tudo e todos. Sentimos vontade de, pasmem, ir ao trabalho na segunda-feira ! Nem que seja apenas com o objetivo único de dar aquela zoada nos amigos tricolores, vascaínos e botafoguenses (eles ainda existem ??).

Toda manhã pós-vitória do Mengão começa com um beijo quente em nossas negas Tereza, para começar bem o dia. Aquela canção angelical dos pássaros, que só não nos aborrece neste dia especial. O hino do Flamengo em nossas mentes enquanto nos arrumamos pro batente. Um abraço no porteiro vascaíno pra lembra-lo desde já seu lugar: “Boa segunda, Sr. Eurico!”.

O Flamengo é a maior paixão do rubro-negro, muitas vezes por ser umas das poucas coisas boas em nossas vidas sofridas, corridas, difíceis. O Flamengo não decepciona, nem há de nos decepcionar. O Flamengo quando vence é a alma do Brasileiro em carnaval, quando perde é a quarta-feira de cinzas da escola campeã. Amar o Flamengo é amar a si mesmo.

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Opiniões do Eyer

G⊗L: Estreia de Diego e boa atuação de Leandro Damião. O primeiro começou com o gol da vitória do Mengão em cima do Grêmio. Não poderia ter começado melhor, já virou ídolo, sem exageros. Já Damião coloca chope na cerveja de Guerrero, que vinha fazendo boas partidas mas que continua decepcionando por quase não estar disponível em campo. Em pouco tempo pediremos para que o Zé utilize os dois atacantes juntos, até porque senão Guerrero não terá vaga no ataque.

Cartão Amarelo: Utilização de reservas na Sulamericana. Amigos, os reservas deveriam ter jogado no Carioca. Se vamos participar da Sulamericana temos que ganhar. Chiquinho, Paulo Victor, Gabriel, Fernandinho ?? Depois que perder por um ou dois gols, recuperar o placar será mais difícil.

Cartão Vermelho: Gabriel de titular. Como Mancuello pode ser reserva de Gabriel ? Não existe justificativa no mundo. Como disse o Alê, é como namorar a Paolla de oliveira e troca-la por Regina Casé.

Música do dia: Sweet Child O’ Mine – Guns N’ Roses

PS: Deixa o seu comentário aí e vamos conversar !

SRN, Luis Eyer.

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Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer.

Fonte: http://colunadoflamengo.com/2016/08/amar-o-flamengo-uma-dadiva/

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