Já há algum tempo que o Boavista é o quinto time de maior capacidade de investimento do futebol do estado do Rio, atrás dos quatro grandes. A fórmula é sempre a mesma, de alto aproveitamento de veteranos com passagens por clubes de maior prestígio. Às vezes funciona, às vezes não. Mas mesmo quando deu liga, o título de turno contra Flamengo, Fluminense, Botafogo ou Vasco não veio. Sábado de Carnaval, terá mais uma chance para acabar com o jejum.

Neste domingo, a equipe de Saquarema jogou bem no primeiro tempo, passou aperto no segundo, mas foi o suficiente para empatar com o Volta Redonda em 1 a 1 em casa e conseguir a classificação para a decisão da Taça Guanabara. Como tinha a vantagem do empate, se classificou graças ao bom desempenho de nomes como Fernando Bob e Erick Flores. Na final, marcada para às 18h, no Maracanã, terá ninguém menos que o Flamengo pela frente. A realidade: o que vier será lucro.

É a terceira vez que o Boavista fica a um jogo de levar a Taça Guanabara. Nas outras duas vezes, em 2011 e 2018, terminou vice-campeão, sempre diante do mesmo adversário, o rubro-negro.

Coincidências à parte, o jogo deste domingo mostrou um time que teve bom controle do meio de campo na primeira etapa, mas que é bem limitado no setor ofensivo. Tirando Caio Dantas, autor do gol do Boavista, quem encostou nele foi mal quase sempre, especialmente Michel e Jefferson Renan.

O lance que abriu o placar, aos 29 minutos do primeiro tempo, saiu na sorte. Um cruzamento que Caio Dantas desviou e que bateu em Oliveira, do Volta Redonda, antes de morrer nas redes.

No segundo tempo, aos poucos a equipe do Sul-Fluminense cresceu na partida. Bernardo, aquele do Vasco, entrou na equipe e melhorou a distribuição de passes no último terço do campo. Assim foi até que Tartá cometeu pênalti em Oliveira. Aos 35 minutos, Marcelo cobrou no meio do gol e empatou a partida.