A diretoria do Flamengo aguarda a chegada de dirigentes da Conmebol ao Rio nesta sexta-feira, para a segunda partida da Recopa Sul-Americana, no Maracanã, na próxima quarta-feira, para apresentar queixar sobre a atuação da arbitragem no primeiro jogo contra o Independiente Del Valle, no Equador.

O duelo foi apitado pelo árbitro uruguaio Leodán González, que marcou pênalti de Rafinha no fim da partida, não consultou o árbitro de vídeo, mas recorreu ao VAR para anular o primeiro gol do Flamengo, de Bruno Henrique. A imagem gerou dúvidas já que o impedimento foi dado mesmo com o atacante aparentando sair do campo de defesa.

Esses e outros lances constarão em uma espécie de dossiê que o Flamengo discute para entregar à entidade sul-americana. A ideia é pedir mais cuidado para o jogo de volta no Maracanã. E já situar para a fase de grupos da Libertadores.

– Sobre a arbitragem, é um (gol) que sofre e outro que poderia ficar em igualdade do marcador. Alegam que foi o ombro. Mas não importa. O VAR marcou – disse o técnico Jorge Jesus, resignado com o resultado.

Rafinha, que cometeu o pênalti duvidoso, desabafou:

– Paciência, a gente sabe que é uma decisão. E ver numa decisão daquela um árbitro despreparado… Ele é despreparado porque para dar um pênalti daquele e não ter a certeza do que fez, não ter usado o VAR… É lamentável, porque seria 2 a 1 o jogo. O futebol está tão moderno, com mais de 30 câmeras em volta do campo… A gente fica triste.