Treinador do Flamengo há quatro meses, Jorge Jesus voltará, na tarde deste domingo (13), ao palco onde realizou sua estreia enquanto comandante rubro-negro. Pela ida das quartas de final da Copa do Brasil, o lusitano deixou a Arena da Baixada com um empate em 1 a 1 que saiu barato aos cariocas, já que o Furacão dominou amplamente as ações do início ao fim.
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O clube paranaense imporia ao Flamengo sua principal frustração na temporada até aqui, eliminando os cariocas do mata-mata nacional com novo empate no Maracanã. Jesus, que só perdeu dois em 22 jogos disputados – contra Emelec pela Libertadores e Bahia pelo Brasileirão -, tirou lições importantes da eliminação e transformou o Rubro-Negro na equipe mais dominante do futebol nacional. Então, o que mudou do dia 10 de julho pra agora?
A queda na Copa do Brasil com pouco tempo de casa não diminuiu o prestígio e a confiança do clube no treinador, dando-lhe tempo e segurança para trabalhar. Peças de altíssimo nível chegaram à Gávea, como Rafinha e Filipe Luís, reforçando o setor que era o ponto fraco do elenco rubro-negro. Grupo qualificado, blindagem da diretoria e apoio das arquibancadas criaram uma fórmula positiva para o sucesso de Jorge Jesus na Gávea, além, é claro, de suas ideias serem ‘compradas’ e assimiladas rapidamente pelos jogadores.
Hoje, já podemos dizer que o Flamengo é a cópia fiel de seu comandante: moderno, intenso e altamente focado. A construção dessa nova identidade e de uma mentalidade vitoriosa, algo que faltava ao clube nesta década marcada por transições e reveses dolorosos, alçaram o time carioca ao posto de favorito no Brasileirão. A Arena da Baixada continua sendo um cenário muito desafiador ao Rubro-Negro, mas este time de Jesus, mesmo desfalcado, talvez seja o com melhores condições de acabar com o tabu em Curitiba.
Para mais detalhes sobre o duelo entre Athletico e Flamengo, confira o pré-jogo aqui.
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