MP não denuncia Bandeira e demais indiciados por tragédia no Ninho; órgão exige aprofundamento no inquérito

O Ministério Público do Rio de Janeiro decidiu não denunciar o ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira, e outras sete pessoas, pela tragédia no CT Ninho do Urubu, que aconteceu no dia 8 de fevereiro, e causou a morte de dez jogadores das categorias de base do clube Rubro-Negro. O órgão devolveu o inquérito para a Polícia Civil, pedindo um maior aprofundamento, pois, de acordo com o MP, as provas apresentadas não eram suficientes para realizar a denúncia à Justiça, de acordo com informações da GloboNews.

O ex-presidente do Flamengo, Manuel Bandeira, e outras sete pessoas, foram indiciadas pelo delegado Marcio Petra de Melo, da 42ª delegacia, pelos crimes de dez homicídios com dolo eventual, quando a pessoa assume o risco de matar, e por 14 tentativas de homicídio, incluindo as vítimas e os sobreviventes. Entretanto, segundo a GloboNews, que obteve o documento do Ministério Público enviado a Polícia Civil, o órgão exige que “alguns aspectos merecem ser melhor esclarecidos para a adequada responsabilização penal e definição da capitulação dos fatos”.

O incêndio aconteceu na madrugada do dia 8 de fevereiro deste ano, no CT Ninho do Urubu, em Vargem Grande. Naquela noite, 24 atletas das categorias de base do Flamengo estavam alocados em contêineres. O laudo realizado pela Polícia Civil constatou que estes alojamentos possuíam problemas estruturais e elétricos, e problemas no ar-condicionado, onde começou o fogo que causou a tragédia. Além disso, o Flamengo não interditou o Centro de Treinamento em 2017, como foi ordenado pela Prefeitura do Rio de Janeiro devido ao clube não possuir alvará de funcionamento e certificado de aprovação do Corpo de Bombeiros.

Fonte: https://colunadofla.com/2019/07/mp-nao-denuncia-bandeira-e-demais-indiciados-por-tragedia-no-ninho-orgao-exige-aprofundamento-no-inquerito/

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