UMA VITÓRIA COMO PRESENTE DE NATAL

Primeiramente, Feliz Ano Novo para todos. Sim, pois, para os rubronegros mais apaixonados, o ano começa hoje, o Natal já é daqui a três dias e o Carnaval de verdade (a gente espera) será no final do ano.

Claro que o fato de já termos soltado o grito de “É CAMPEÃO” duas vezes em 2018 não passa despercebido, mas, na primeira vez (pelo menos no meu caso), a comemoração foi muito maior pela safra que vem surgindo, do que pela taça em si. E, na segunda vez, a satisfação foi pela tranquilidade que a taça representou, para podermos direcionar nosso foco exclusivamente para o que realmente interessa.
E o que realmente interessa começa HOJE.

Ouço alguns rubronegros mais empolgados comentando:
– O River está em 20º no campeonato argentino e perdeu as últimas sete partidas fora de casa. Vamos atropelar!
SABEM DE NADA, INOCENTES !!!

É uma outra competição, pela qual sua torcida tem tanta fixação quanto nós, como também é a chance deles se redimirem perante seus torcedores, pela má campanha no Nacional de lá. O River investiu pesado, visando especialmente essa Libertadores, e vai vir com disposição máxima e todas suas armas a postos, para saírem daqui com um bom resultado, algo que, na concepção sempre pretensiosa deles, é perfeitamente possível.

Não se iludam, esses argentinos não vêm para esse confronto nem um pouco “assustadinhos”, por terem que encarar o FLAMENGO em seus domínios. Ainda mais sabendo que não haverá pressão da nossa torcida (por ABSOLUTA IRESPONSABILIDADE da própria).

É jogo GRANDE, pegado, catimbado, complicado, entre dois gigantes do Continente. Um jogo exatamente do tamanho que PRECISAMOS nos habituar a fazer e VENCER. Aqui e, principalmente, na casa de adversários do nível do de hoje.

Um clube do TAMANHO do Flamengo, bem administrado (como sabemos que é), com a visibilidade que possui, a responsabilidade de ser detentor da MAIOR torcida do Planeta, o poder de investimento que alcançou e com um dos elencos mais caros dentre todos os participantes (ao qual são oferecidas as MELHORES condições de trabalho possíveis), NÃO TEM o direito de ter cadeira cativa nesse humilhante “Pote 3” do ranking Sulamericano.

Algo que é um PRATO CHEIO para essa mídia NOJENTA, HIPÓCRITA, PARCIAL e BAIRRISTA, sempre disposta a pontuar nossos insucessos e obscurecer nossas conquistas, questionar nossa representatividade. Uma mídia, facilmente identificável pelo sotaque dominante, para a qual o Banquete que servimos a um dos “Mendigos Cariocas” (com nossa equipe reserva e desentrosada) se torna o bastante para nos colocar em um patamar inferior a Palmeiras e Cruzeiro, como candidatos ao título da competição. Para essa escória, pouco importa os últimos resultados desses dois (com seus times principais). O importante é deixar claro que o Flamengo, na concepção deles, está um degrau abaixo.

Diante disso, cresce ainda mais a responsabilidade dos jogadores do nosso elenco atual, no sentido de CALAR a boca dessa gente. Jogar com portões fechados é chato, sim. CLARO que é! Mas não deve ser muito diferente de jogar em Volta Redonda, ou em alguns jogos do Carioca. A motivação, o foco, a seriedade e consciência da importância desse confronto terão que vir do vestiário e se manter pelos 90 minutos, apesar da cara de treino que a partida terá.

Especialmente em jogos de Libertadores em casa, o volume do som que vem da nossa torcida em forma de apoio chega a ser fator de desequilíbrio e é evidente que vai fazer falta. Mas talvez o silêncio reinante permita uma concentração ainda maior da nossa equipe, a ausência de público transforme uma firula desnecessária em jogada mais objetiva e as imagens de um Freguês (tão assíduo) espalhadas pelo Engenhão vazio dê uma injeção a mais de confiança aos nossos jogadores.

O fato é que o jogo é no Rio, a obrigação de vitória é nossa e, como o Natal é daqui a 3 dias, a Nação espera ansiosamente por esse presente. Não precisa nem embrulhar.

PRA CIMA DELES, MENGÃO !!!

Fonte: null

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