Dois anos após o incêndio no Ninho do Urubu, que culminou na morte de dez jovens das categorias de base do Flamengo, a justiça emitiu um despacho no qual manteve réu o ex-presidente do Rubro-Negro, Eduardo Bandeira de Mello, e outros sete envolvidos no acidente.
Conforme divulgado pelo GE, o ex-mandatário e outros sete réus vão responder por incêndio culposo qualificado (sem intenção), e também por lesão corporal. Como não foram denunciados por homicídio, não vão a júri popular.
Ainda de acordo com o despacho do Juiz Marcos Ramos Augusto Peixoto, da 36ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, o monitor Marcus Vinicius Medeiros foi absolvido, e Carlos Noval (atual gerente de transição da base e diretor de futebol do Flamengo na época), e o engenheiro Luiz Pondé, tiveram as denúncias rejeitadas.
Permanecem como réus:
Eduardo Bandeira de Mello – ex-presidente do Flamengo
Márcio Garotti – ex-diretor financeiro do Flamengo
Marcelo Sá – engenheiro do Flamengo
Claudia Pereira Rodrigues – NHJ (empresa que forneceu os conteiners)
Weslley Gimenez
Danilo da Silva Duarte
Fábio Hilário da Silva
O portal informou ainda, que o Ministério Público, assim como os representantes de todos os envolvidos, poderão recorrer das decisões.
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