Com apenas quatro titulares, o Flamengo esteve próximo de depender novamente apenas de si para ser tricampeão do Brasileiro. Atuando por uma hora ciente do tropeço do líder Atlético-MG, que empatou com a Chapecoense, o time de Renato Gaúcho saiu na frente do Bragantino, mas cedeu a igualdade e manteve a distância de 11 pontos para o primeiro colocado. Pedro fez para os cariocas e Arthur empatou para os paulistas: 1 a 1.
Sem algumas de suas principais peças, seja os convocados, seja os lesionados, um Flamengo quase todo reserva voltou a encontrar dificuldade para uma boa exibição, trocada por uma postura competitiva, mas pouco organizada. Como enfrentava uma equipe tecnicamente muito boa, demorou a entender que jogo lhe favoreceria.
As bolas em Bruno Henrique, que era dúvida mas foi para o sacrifício, não davam frutos pela ausência de espaços e certo individualismo. As duas linhas de marcação do time da casa também inibiam Andreas de criar mais avançado. Pedro recebeu as primeiras bolas de costas, e havia poucas trocas de passes e inversões para encontrar brechas.
Na primeira boa chance, Vitinho rompeu linhas para a ultrapassagem de Matheuzinho, que achou Pedro fechando na pequena área. O centroavante errou o desvio. Em pressão sobre saída de bola na sequência, Vitinho foi novamente esperto. Roubou e tocou para Pedro, agora de frente, chutar cruzado no canto.
Na etapa final, o Flamengo aproveitou a vantagem, ficou mais compacto, e tentou sair na boa. Mas quando ia ao ataque, dava espaços. Não conseguiu sustentar a organização defensiva.
O Bragantino quase empatou em momento de desorganização, mas Gabriel Batista salvou. No erro de Matheuzinho na saída de bola, Arthur não perdoou, e acertou o ângulo, depois de passar fácil por Léo Pereira.
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