Nesta terça-feira foi inaugurada no CT do Flamengo a capela ecumênica em homenagem aos Garotos do Ninho. Uma missa foi celebrada com a presença de dirigentes, atletas e familiares dos dez mortos na tragédia.
O acidente completa três anos, e até agora ninguém foi responsabilizado. Presidente do Flamengo desde 2019, Rodolfo Landim não compareceu ao evento.
A missa foi acompanhada pelo vice Rodrigo Dunshee. Atletas do elenco principal também participaram, além do técnico Paulo Sousa.
Athila Paixão, Arthur Vinícius, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo Santos, Pablo Henrique da Silva Matos, Rykelmo de Souza Vianna, Samuel Thomas Rosa e Vitor Isaías foram os jovens que morreram.
Apenas os pais de Christian Esmério não aceitaram os valores e pedem cerca de R$ 8 milhões em ação que corre desde o ano passado. O pai do ex-goleiro, Cristiano, deve ir ao culto mesmo assim. Já a mãe, Andreia, não comparecerá. O advogado que representa o intereses de ambos, Louis de Casteja, informou que o processo está parado esperando a juíza decidir a gratuidade de justiça.
Os familiares em geral ainda aguardam o processo que corre na 36° Vara Criminal e ainda mantém oito réus dos 11 denunciados pelo Ministério Público por . Três pessoas foram inocentadas em ação que foi desmembrada em 2021. Entre eles, um monitor da base e o diretor da categoria, Carlos Noval.
Na lista dos que ainda respondem pelo crime de incêndio culposo qualificado, estão o ex-presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, Márcio Garotti, ex-diretor financeiro do Flamengo, Marcelo Sá, engenheiro do clube, Claudia Pereira Rodrigues (NHJ) – empresa que forneceu os contêineres, Weslley Gimenes (NHJ), Danilo da Silva Duarte (NHJ), Fabio Hilário da Silva (NHJ), e Edson Colman da Silva, técnico em refrigeração.
No fim de janeiro, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) negou recurso extraordinário da Defensoria Pública do Estado (DPRJ), que solicitava o restabelecimento do pagamento de pensão aos familiares das vítimas fatais do incêndio do Ninho do Urubu. O novo recurso buscava fazer com que o caso chegasse ao Supremo Tribunal Federal (STF) e, ao final, houvesse o restabelecimento da pensão às famílias das vítimas.
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