O presidente Rodolfo Landim deixou claro que a indicação ao cargo de presidente do Conselho de Administração da Petrobras não vai impactar no seu cargo no Flamengo.
– Eu jamais deixaria que meu nome fosse indicado a alguma coisa que eu não pudesse conciliar com o Flamengo. Jamaias colocaria em graude prioridade inferior o compromisso com torcida e sócios do Flamengo. Vou me dedicar ao Flamengo pelos próximos três anos. Se eleito for no Conselho de Administração, vou me dedicar pelo período que os acionistas desejarem.
O dirigente rechaçou qualquer associação da indicação ao apoio e boa relação com o presidente Jair Bolsonaro nos últimos anos no comando do clube.
– Acho que tenho currículo razoavelmente grande para ser convidado para esta função. Entendo isso como um presente que eu acho que o governo está danod para os empregados da companhia. O reconhecimento, acreditar que quem desenvolveu conhecimento pode ajudar a dirigir a companhia.
Landim já tinha deixado claro para a diretoria do Flamengo que aceitaria chefiar o conselho sem deixar o comando do clube. Na última semana, indicou aos pares que ficassem tranquilos, uma vez que seria necessária participação em três ou quatro reuniões mensais da companhia.
Mas o quadro mudou com o risco de o executivo assumir o comando da Petrobras, caso o governo decida levar o plano adiante. O estatuto do clube não veda a possibilidade de o presidente comandar uma empresa. No entanto, o desafio de assumir a estatal é considerado impossível de conciliar.
A opção seria Landim se licenciar do cargo ao menos até o fim do ano. Neste cenário, assumiria de forma interina o vice Rodrigo Dunshee. Mas não há qualquer passo nesse sentido no clube.
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