Cidades na Argentina e no Equador vivem deixam a desejar no aspecto logístico a torcedores brasileiros
Por: Leonardo José
A final da Libertadores confirmada pela Conmebol para acontecer em Guayaquil, mas o crescimento da onda de violência no Equador faz a entidade repensar sobre a sede da decisão. Sendo assim, local da finalíssima da Sul-Americana, a cidade de Córdoba se torna uma das possibilidades.
A decisão entre São Paulo e Independiente del Valle (EQU) acontece no Estádio Mario Alberto Kempes, em Córdoba, às 17h (horário de Brasília) deste sábado (01). No entanto, até a manhã desta sexta-feira (30), véspera da final, apenas oito mil ingressos haviam sido vendidos para os torcedores. Levando em consideração que a praça esportiva cabe cerca de 57 mil pessoas, a tendência é de que muitas cadeiras estejam vazias.
Em contrapartida, a final da Libertadores, entre Flamengo e Athletico-PR, acontece no dia 29 de outubro, em Guayaquil. O Estádio Monumental Isidro Romero Carbo tem capacidade semelhante ao Mario Alberto Kempes: 57.267 pessoas cabem no casa do Barcelona de Guayaquil (EQU). Usando como parâmetro o “Diário de Registro de Interesse” da Conmebol acerca da previa da venda ingressos, 11 mil pessoas já haviam se cadastrados na semana em que o procedimento foi aberto para o público.
As duas finais têm times brasileiros envolvidos, mas o torcedor de São Paulo, Flamengo e Athletico-PR enfrentam dificuldades no quesito logística, tanto para Guayaquil, quanto Córdoba. Mesmo estando na Argentina, país vizinho ao Brasil, a cidade não tem uma infraestrutura de alta qualidade, e deixa a deseja no setor hoteleiro. No entanto, a distância menor, em relação a Guayaquil, é um passo à frente que a cidade argentina tem quando comparada com a equatoriana, que também passa por problemas para comportar a demanda de reservas em hotéis da região, por exemplo.
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