Desde 2021 tenho batido na tecla sobre o narcisismo patológico instalado no Flamengo, o que traz consigo características muito específicas do distúrbio mental, como soberba, exagero de realizações e tendência à grandiosidade.
Para reforçar que o narcisismo não é apenas um traço de personalidade relativamente comum na sociedade, mas sim um transtorno, pode-se observar as regiões do cérebro atingidas por ele. Como o Córtex Pré-Frontal, responsável pelo controle de impulsos, tomada de decisões, regulação emocional e empatia, o Córtex Cingulado Anterior, que está associado ao processamento de emoções e ao controle de comportamentos impulsivos, o Córtex Temporal Médio, envolvido no processamento de informações sociais e na percepção da identidade pessoal e o Sistema de Recompensa do Cérebro, um grupo de regiões relacionadas à busca por gratificação e reconhecimento social constante.
Ou seja, diversas regiões do cérebro responsáveis pelo controle emocional, recompensa, identidade pessoal e empatia são desreguladas, o que explica a autoestima deturpada, necessidade de admiração constante, falta de empatia e orgulho.
Vimos indícios do narcisismo em vários integrantes do clube, como Pedro, Gabigol, Arrascaeta, Braz, entre outros. Isso pode ser notado no comportamento em trechos de gravações e redes sociais.
Um dos sintomas comportamentais deste distúrbio é não reconhecer o próprio erro e limite, assim como sempre que age com “empatia” é uma empatia narcísica, ou seja, pensada para tentar mostrar humildade. Como, por exemplo, a frase de Jorge Sampaoli: “Vocês não souberam me aproveitar e eu não soube aproveitá-los”
Ou seja, ele primeiro começa dizendo que ELES não souberam aproveitá-lo e depois traz a empatia narcísica em que ele não soube aproveitar os jogadores, amenizando a fala, quando na realidade é nítido que ele pensa ser BOM, mas não admite que foi completamente incapaz e um dos piores técnicos que já passou pelo Flamengo junto com o Domènec Torrent.
Esse tipo de problema parece pandêmico no Flamengo, indo desde os jogadores e técnicos à alta direção do clube, o que desencadeia falta de comunicação e organização, explicando muito da situação atual do rubro-negro narcísico.
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