O Flamengo mantém seu foco na construção de um estádio próprio e, recentemente, se encontrou com o presidente da Caixa, Carlos Vieira. O objetivo da reunião foi discutir o interesse do clube em adquirir o terreno do Gasômetro, que é de propriedade do fundo imobiliário ‘Porto Maravilha’, gerido pelo banco público. Agora, o líder da empresa revelou detalhes sobre as negociações.
Em uma entrevista ao site ‘Poder360’, o presidente da Caixa informou que as conversas com a diretoria do Flamengo acerca da área localizada na zona portuária do Rio de Janeiro ainda estão em andamento. Além disso, Carlos Vieira destacou que há um acordo sobre o valor do terreno, avaliado em R$ 250 milhões.
‘A área almejada, do Gasômetro, no centro urbano do Rio de Janeiro, possui uma localização privilegiada. Temos parâmetros específicos, uma vez que a Caixa administra um fundo de investimento que inclui o Cepac (Certificado de Potencial Adicional de Construção). Existe uma relação direta entre o valor do Cepac e o metro quadrado. É uma equação matemática’, declarou.
No dia 9 de março, Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, e Carlos Vieira, presidente da Caixa, se reuniram no Ninho do Urubu. Durante o encontro, a diretoria rubro-negra apresentou o projeto de viabilidade do estádio. Dessa forma, é provável que novas conversas ocorram para finalizar a negociação.
Após o sorteio dos grupos da Copa Libertadores da América, realizado na última segunda-feira (18), Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, abordou o assunto. Em resumo, o mandatário afirmou que o clube buscará recursos financeiros para a construção do aguardado estádio.
‘Vamos discutir a forma de financiamento. Defendemos a possibilidade de obter recursos diretamente do clube, com investimentos. Também estamos em busca de parceiros estratégicos, que não façam parte do estádio em si, a fim de não sobrecarregar as receitas provenientes do estádio do Flamengo’, começou Rodolfo Landim.
‘Realizamos uma apresentação sobre o projeto e agora vamos enriquecer os dados já apresentados com análises complementares detalhadas que não foram abordadas na reunião com a Caixa’, concluiu o presidente do Flamengo.
Publicado em colunadofla.com
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