O plano principal do Flamengo na busca por um terreno para a construção do estádio é a área no Gasômetro. No entanto, existe um impasse financeiro entre o clube e a Caixa Econômica Federal. O Rubro-Negro está disposto a pagar até R$ 250 milhões pelo espaço, um valor superior ao solicitado pelo banco à Prefeitura do Rio de Janeiro em um local próximo por metro quadrado.
Para a construção do Terminal Gentileza, adjacente ao terreno do Gasômetro, a Prefeitura do Rio de Janeiro desembolsou R$ 2.018 por metro quadrado. Portanto, considerando que o Flamengo está disposto a investir até R$ 250 milhões pelos 87 mil metros quadrados para a construção do estádio, o valor resultante seria de R$ 2.873 por metro quadrado. No entanto, o impasse ocorre porque a Caixa alega que o local de interesse do Mengão está com um preço mais elevado.
O banco argumenta que o terreno se valorizou nos últimos anos e solicita aproximadamente R$ 400 milhões pela área. Como resultado, as negociações entre Flamengo e Caixa Econômica estão atualmente em um impasse. Assim, o presidente rubro-negro Rodolfo Landim admitiu em entrevistas recentes que o clube está considerando outras opções para a construção do estádio.
De acordo com a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), em um relatório de 2022, os 87 mil metros quadrados teriam um custo de R$ 236 milhões. Considerando a correção para 2024 pelo Índice Nacional de Custo de Construção, o valor aumentaria para R$ 246 milhões, ainda abaixo da possível proposta do Flamengo.
Enquanto o tão esperado estádio próprio não se concretiza, o Flamengo continua utilizando o Maracanã como sua casa. Neste sábado (30), o Rubro-Negro enfrenta o Nova Iguaçu na primeira partida da final do Campeonato Carioca. O jogo terá início às 17h (horário de Brasília).
Publicado em colunadofla.com
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