Para enfrentar o Bolívar (BOL) nesta quarta-feira (24), o Flamengo teve que lidar com alguns desfalques. Na altitude de 3640 metros da cidade de La Paz, a equipe carioca acabou sendo derrotada por 2 a 1, em partida válida pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores. Questionado sobre a quantidade de jogadores poupados, Tite afirmou que não poderia ser negligente ao expor os atletas a possíveis lesões.
— A ciência está presente há muito tempo, não é algo novo, vem desde a época em que eu jogava. A análise da carga de trabalho ajuda a preservar os jogadores que precisam desse cuidado e contam com todo o suporte oferecido pelo Flamengo. A responsabilidade é minha, já que sou responsável pela escalação da equipe, mas tenho consciência suficiente para não sobrecarregar um jogador com muitos jogos seguidos e acabar perdendo-o no decorrer da temporada —, iniciou, em entrevista coletiva após a partida.
Assim como nos anos anteriores, o Flamengo encara uma agenda cheia de compromissos nesta temporada. Com a Libertadores, o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil pela frente, Tite destacou a importância de trabalhar de forma científica.
— Torna-se muito fácil assim. A qualidade técnica começa a se deteriorar, os passes começam a errar. Estes são todos sinais de alerta. Respeito a pergunta, mas a presença da ciência no futebol não é novidade, basta buscarmos informações verdadeiras: risco e estratégia. A escolha foi baseada nisso, e a maior responsabilidade é do treinador, que faz a escalação —, concluiu.
Apenas três titulares estiveram em campo contra o Bolívar: Agustín Rossi, Fabrício Bruno e Nicolás de la Cruz. Isso porque, Everton Cebolinha, Allan, Léo Pereira, Varela, Ayrton Lucas, Pulgar, Arrascaeta e Pedro foram poupados e permaneceram no Rio de Janeiro.
Publicado em colunadofla.com
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