Nos últimos meses, o Flamengo intensificou as negociações para concretizar o plano de construir seu próprio estádio. Na segunda-feira (24), a prefeitura do Rio de Janeiro emitiu o decreto de desapropriação do terreno do Gasômetro, local escolhido pelo Fla para a construção. Nesse processo, a Câmara de Vereadores terá um papel crucial.
Enquanto aguarda a definição da data do leilão, o Flamengo se prepara para atuar na Câmara de Vereadores do Rio. Isso se deve ao fato de que qualquer intervenção em espaços públicos requer obrigatoriamente a autorização da câmara. Além disso, é nesse órgão que o clube buscará a aprovação para o potencial construtivo da Gávea.
De acordo com o GE, o Flamengo precisa da autorização para transferir seu potencial construtivo da Gávea para ser aplicado no Gasômetro. A intenção é que o clube utilize esse ‘potencial’ assim que obtiver a posse do terreno por meio do leilão.
Recentemente, inclusive, aprovou o potencial construtivo para a reforma de São Januário, estádio do Vasco da Gama, localizado na Zona Norte do Rio.
É importante destacar que no dia 12 de junho, a Câmara Municipal criou uma Frente Parlamentar específica, composta por 33 vereadores e presidida por Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo.
Como grande aliado do Flamengo na busca pela construção do estádio próprio, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, estabeleceu algumas condições para formalizar o apoio ao clube. Uma delas é a instalação de um centro de convenções no estádio, que, segundo os planos do Fla, será o maior do Brasil.
O Flamengo planeja que o estádio tenha capacidade para 80 mil espectadores. Além disso, o projeto contemplará áreas de entretenimento no entorno, juntamente com a construção de um hotel nas proximidades. A proposta de Paes é transformar a região em um novo ponto turístico da cidade, indo além de ser apenas um local para partidas de futebol.
Publicado em colunadofla.com
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