Zé Ricardo deixou claro: o melhor time do Flamengo é o que estiver em campo no próximo jogo. E, para o Campeonato Brasileiro, a formação titular não prevê Conca. Embora o argentino tenha estreado e jogado alguns minutos, a comissão técnica acredita que o meia não voltará a render o que já rendeu esse ano, e se tornará opção de luxo nos jogos.
A parte física de Conca depois de dez meses sem atuar está claramente defasada. Por isso, tê-lo por noventa minutos em alto nível é considerado difícil para a disputa dos pontos corridos. Zé Ricardo já descartou, por exemplo, ver Conca jogar ao lado de Diego por enquanto.
— Não vejo condições dos dois trabalharem juntos ainda. Conca vem de longa inatividade. Não tem que correr esse risco. Ficamos vulneráveis. Quem sabe lá na frente possamos usar os dois — disse.
Além da questão física, pesou contra a afirmação de Conca no clube o comportamento. Zé Ricardo falou pela primeira vez sobre a falta do argentino a um treino e as cobranças para jogar logo.
— Temos direitos e deveres. Eu e o Conca. Foi decidido o que foi decidido (o jogador foi notificado). Não vou prejudicar o Flamengo. Enquanto estiver aqui e em condições vou submeter ele ao que todos forem submetidos. A diferença de um para outro está no salário. Dentro dos direito e deveres o tratamento tem que ser igual — avisou Zé Ricardo, dando o recado.
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