A meritocracia de Zé Ricardo deve fazê-lo barrar Márcio Araújo em breve no Flamengo, mas isso não quer dizer que o jogador poderá ser considerado um reserva. Cuéllar aproveitou a chance e Willian Arão se recuperou após ir para o banco, e a dupla se credencia como a provável nova formação a ser testada, mesmo com o entendimento de que desempenham funções semelhantes originalmente. O jogo com a Chapecoense, na Ilha, quinta-feira, é um cenário ideal.
Contudo, mesmo diante da contratação de reforços, encarar times de maior volume ofensivo sem o poder de marcação de Márcio Araújo é visto como arriscado taticamente. A posse de bola e o controle de jogo dos homens de frente precisariam estar em sintonia fina, o que com a nova leva de contratações pode custar a acontecer.
Recuar Cuéllar ou Arão na função, por outro lado, fez Zé Ricardo observar que ambos podem organizar melhor a saída de bola, mas precisam estar mobilizados totalmente na recomposição. Rômulo, contratado para a função, hoje corre por fora. Para Diego, Éverton Ribeiro e Guerrero jogarem, alguém tem que carregar o piano. A julgar pelas últimas atuações de Márcio Araújo depois de três meses como titular, o piano desafinou.
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