A queda na Libertadores esse ano causou mais lamentos no Flamengo, mas o clube também apresenta histórico recente de tropeços inesperados na Copa do Brasil. A competição que conquistou em 2013, quando ainda se reerguia financeiramente para uma temporada inteira consolidada, passou a ser a menina dos olhos do clube. Nos anos seguintes, porém, só decepção.
– Sabemos da importância desse jogo. Para o Flamengo, pensando como time grande, tem que ganhar, entrar com tudo. A Copa do Brasil é importante e um dos objetivos – salientou Guerrero.
A pior campanha foi mesmo em 2016, quando caiu para o Fortaleza na segunda rodada. No ano anterior, a eliminação foi para o Vasco, nas oitavas de final. Em 2014, a batalha contra o Atlético-MG, perdida em Minas Gerais, foi um balde de água fria na temporada de recuperação. Desta vez, enfrentar o Santos e seguir adiante para semifinal é mais um dos objetivos no ano. O foco principal ainda é o Brasileiro. Mas o elenco recheado e milionário precisa dar conta das duas frentes de forma competitiva e lutando pelo título.
Uma queda precoce, no entanto, seria um abalo grande e se somaria aos lamentos da Libertadores. O trabalho do técnico Zé Ricardo, que tem confiança da diretoria, sofreria novo golpe duro e pressão, que o ronda, voltaria com força.
Logo depois da eliminação ano passado, Muricy Ramalho encaminhou a saída por problemas de saúde. Em 2015, a queda no clássico impediu o alongamento da passagem de Oswaldo de Oliveira no fim do ano. E em 2014, Vanderlei Luxemburgo começou o desgaste que culminou com sua saída no início da temporada seguinte. Os mata-matas costumam dar sobrevida aos técnicos, ou encurtar o trabalho de longo prazo. Em baixa com a torcida, Zé Ricardo precisaria de mais apenas seis jogos na Copa do Brasil para dar o título de expressão tão cobrado.
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