O que mais surpreendeu foi a falta de segurança do estádio. Foi tudo muito fácil para os arruaceiros.É claro que São Januário, por ser um estádio mais rústico, precisa que tudo funcione rigorosamente, principalmente em dia de clássico dos milhões, em que os ânimos ficam aflorados. No entanto, em entrevista aogloboesporte.com, o Major do Grupamento Especial de Policiamentos em Estádios (GEPE),Hilmar Falhauber,falou que a confusão aconteceria mesmo que houvesse torcida única, visto que o resultado dentro de campo influiu diretamente para a barbárie – que culminou, inclusive, com a morte de um torcedor.
Imagens: LANCE!
“O que aconteceu ali foi pura e simplesmente uma questão de educação da torcida. É lamentável o comportamento da torcida do Vasco no estádio. Estavam tendo atritos entre eles desde o início do jogo. E mesmo se fosse torcida única naquele estádio, provavelmente devido ao resultado também teríamos esse problema. Já há vários jogos o Vasco vem apresentando esse problema de conflito entre torcedores, divergências de opinião sobre a presidência, isso está sempre gerando algum conflito na arquibancada. Não foi o primeiro, nem o segundo, nem o terceiro jogo que tivemos problemas em São Januário. Só que hoje (sábado), pela rivalidade entre os clubes, a derrota do time da casa, o ânimo se exaltou muito e foram lamentáveis as cenas que vimos lá. Ainda bem que dentro do estádio conseguimos conter um mal maior, uma invasão generalizada do campo, ou agressão a algum jogador, árbitro, ou até mesmo o confronto entre as torcidas.” – declarou Falhauber.
Agora, futebolisticamente falando,o principal prejudicado pela confusão deve ser o Vasco da Gama, que provavelmente perderá mandos de campo, e baseando-se na pontuação do time em São Januário até aqui no campeonato, jogar longe de casa pode atrapalhar muito as pretensões do Cruz-Maltino.
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