Perícia recalcula preço de terreno do Gasômetro, e clube paga mais R$ 8 milhões

O Clube de Regatas do Flamengo aguardava com ansiedade a finalização da perícia que reavaliou o valor do terreno do Gasômetro, adquirido em leilão pela agremiação. Em 31 de julho, o Mengão saiu vitorioso no processo licitatório ao ofertar R$ 138,1 milhões. Contudo, após uma ‘revisão’, foi determinado que o local onde o clube planeja construir o estádio teve seu valor ajustado em R$ 7,885 milhões a mais.

A revisão foi solicitada pela Caixa Econômica Federal, proprietária do fundo de investimento que detinha o terreno. O banco acreditava que a área poderia valer mais de R$ 400 milhões. Entretanto, o valor final ficou em R$ 146 milhões, uma situação vista de forma positiva pelo Flamengo. A diferença entre o montante inicial e o valor atualizado foi quitada pelo Mengão nesta sexta-feira (23).

Para adquirir o terreno do Gasômetro, o Flamengo negociou com a Caixa Econômica por um longo período. Diante da ausência de retorno do banco às tentativas de contato por parte dos rubro-negros, a Prefeitura do Rio de Janeiro interveio na situação e determinou a desapropriação do terreno. Uma vez que o antigo proprietário da área alegava que deveria receber mais, foi solicitada a realização da perícia.

Apesar do desfecho da análise, a Caixa Econômica provavelmente irá continuar contestando a desapropriação do terreno. Em seus argumentos, o banco alega que a decisão não foi tomada visando o benefício público, mas sim em favor da instituição Flamengo. Além disso, o fato de vários políticos terem vestido o Manto Sagrado durante o leilão incomodou a entidade federal.

Dessa maneira, com as negociações para a construção do estádio em andamento, o Flamengo planeja inaugurar a nova arena em 15 de novembro de 2029, daqui a pouco mais de cinco anos. Nesse sentido, o clube já está discutindo os detalhes arquitetônicos do estádio, tendo como inspiração o Signal Iduna Park, do Borussia Dortmund, na Alemanha.

Publicado em colunadofla.com

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