O Corinthians almeja a contratação do jogador holandês Memphis Depay e planeja investir R$ 60 milhões. No entanto, até o momento, o clube paulista não cumpriu com o pagamento da terceira parcela da compra de Matheuzinho ao Flamengo, no montante de R$ 8 milhões. Devido ao atraso, o Rubro-Negro acionou as garantias bancárias concedidas.
Dessa forma, o Flamengo receberá o valor devido através da Brax, empresa parceira do Corinthians na exploração das placas de publicidade da Neo Química Arena. Consequentemente, os paulistas terão o montante descontado do valor que lhes é devido pelo referido contrato. Em razão dos juros acumulados pelo atraso, o clube do Parque São Jorge terá um prejuízo estimado em R$ 17 milhões.
A Brax atuou como fiadora do negócio em virtude da parceria com Flamengo e Corinthians. Além de explorar as placas no estádio da equipe paulista, a empresa também está presente nos jogos do Flamengo no Maracanã. No entanto, será necessário ‘entrar em ação’ para resolver a questão da dívida do alvinegro.
O Flamengo vendeu Matheuzinho por 4 milhões de euros (R$ 24,1 milhões). O Corinthians efetuou o pagamento das duas primeiras parcelas, com atrasos, no valor de R$ 4 milhões cada. Já a terceira parcela, de R$ 8 milhões, ultrapassou o prazo de 30 dias, uma vez que deveria ter sido quitada até o dia 05 de agosto. Diante disso, a diretoria rubro-negra tentou contatar os dirigentes do clube paulista, porém não obteve resposta e precisou acionar a cláusula de garantia.
Assim, o Corinthians ainda possui uma dívida de R$ 13 milhões: referentes aos R$ 8 milhões da terceira parcela e mais duas parcelas de R$ 2,5 milhões, programadas para agosto de 2025 e 2026. Sobre os R$ 13 milhões em aberto, incide uma multa de 20%, totalizando R$ 15,6 milhões. A informação foi divulgada pelo GE.
Não é apenas o Corinthians que possui pendências financeiras com o Flamengo. O Rubro-Negro também notificou o Internacional pela compra de Thiago Maia. O negócio foi dividido em dez parcelas, sendo que os gaúchos não efetuaram o pagamento da primeira, no valor de R$ 1,5 milhão. Caso não haja uma resposta, a situação será levada à CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas).
Publicado em colunadofla.com
Share this content: