Leila Pereira, presidente do Palmeiras, se une ao Flamengo e defende fair play financeiro no Brasil

A discussão sobre fair play financeiro ressurgiu após o período de transferências do meio do ano, visto que alguns clubes realizaram contratações em grande escala mesmo sem possuir receitas compatíveis. O Flamengo defende a adoção dessa prática e a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, uniu-se ao Mais Querido para exigir mudanças no cenário do futebol brasileiro.

*Se eu for reeleita, vou abordar de maneira muito séria o Fair Play Financeiro no Brasil. É imprescindível que isso seja tratado com urgência, pois é injusto. O Palmeiras honra todos os seus compromissos financeiros e compete com clubes que não cumprem suas obrigações, mas ainda assim contratam jogadores sem nenhuma garantia de pagamento. Como um atleta aceita ir para um clube sabendo que não receberá em dia? Sabendo que seu salário será pago a cada seis meses. Isso é inaceitável* – afirmou, antes de concluir:

*Por outro lado, compete em um campeonato com um clube que cumpre suas obrigações financeiras, que por vezes abre mão de contratações para manter sua saúde financeira, como o Palmeiras. Eu não farei loucuras. Por quê? Porque tenho responsabilidade, quero manter os pagamentos em dia. Se não paga em dia, não pode contratar, simples assim! E os dirigentes devem ser responsabilizados pessoalmente pelas consequências de suas irresponsabilidades nos clubes* – declarou em entrevista ao Metrópoles.

É importante ressaltar que o Flamengo arrecadou mais de R$ 1 bilhão nas últimas duas temporadas, o que significa que o clube tem capacidade financeira para realizar grandes contratações, devido aos altos números de faturamento. Além disso, a projeção é que o Mais Querido ultrapasse a marca de R$ 1 bilhão novamente até o final de 2024.

No dia 02 de setembro, ocorreu uma reunião promovida pela Comissão Nacional de Clubes. Além do Flamengo, estiveram presentes no encontro representantes de diversos clubes. As equipes iniciaram as discussões sobre a implementação do fair play financeiro a partir do Brasileirão de 2025, com a expectativa de levar o debate também para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Publicado em colunadofla.com

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