Os torcedores do Flamengo estão perplexos com a informação de que Bruno Henrique está sendo alvo de uma investigação devido a um suposto envolvimento em manipulação de apostas esportivas. Durante o embarque da equipe rubro-negra com destino a Belo Horizonte, onde o Flamengo enfrentará o Cruzeiro, o clube se manifestou. O vice-presidente de futebol, Marcos Braz, expressou sua incompreensão sobre o motivo pelo qual o caso veio à tona poucos dias antes do domingo (10), quando ocorrerá a final da Copa do Brasil, contra o Atlético-MG.
— Como é uma investigação que já se arrasta há algum tempo, que teve origem em Brasília e chegou ao Rio de Janeiro, não podemos agir de forma irresponsável ao afirmar que essa operação poderia ser realizada após as finais. Não temos acesso aos documentos do caso. Se a ação ocorreu hoje, acredito que a Justiça, os delegados e procuradores envolvidos entenderam que era imprescindível realizar a operação com a maior brevidade possível. Na qualidade de vice-presidente de futebol, gostaria que essa operação nunca tivesse ocorrido, mas, se tivesse que acontecer, que fosse a partir de domingo, na segunda-feira, após uma final dessa magnitude. Não posso dizer que isso é uma situação normal — declarou Braz.
— O que posso afirmar é que estamos buscando minimizar, não o fato em si, mas as ações de busca e apreensão realizadas na residência do atleta e no CT do Flamengo, para que possamos garantir a tranquilidade necessária não apenas para o jogo de amanhã, que é extremamente importante, mas também para domingo, quando lutaremos por um título nacional contra um adversário forte, em seu próprio território. Os jogadores são experientes e compreendem essas situações, e estou absolutamente certo de que tudo será esclarecido, como é do interesse de todos, e claro que espero que tudo corra bem no domingo, para que esses eventos não interfiram na decisão — acrescentou o dirigente.
Em novembro de 2023, Bruno Henrique recebeu um cartão amarelo e foi expulso aos 50 minutos da partida contra o Santos, realizada em Brasília. A advertência gerou denúncias de três casas de apostas, que estranharam um ‘volume incomum’ de apostas relacionadas à punição do atacante.
A Polícia Federal executou buscas na residência de Bruno Henrique e no Ninho do Urubu. Posteriormente, alguns amigos e familiares do jogador surgiram como suspeitos de terem realizado apostas utilizando o cartão do atleta. Além disso, a PF investiga possíveis envolvidos em Belo Horizonte, Vespasiano-MG, Lagoa Santa-MG e Ribeirão das Neves-MG.
Publicado em colunadofla.com
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