Gestão de Bap considera vender jogadores como uma solução para reestruturar as finanças do Flamengo

Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, assumirá a presidência do Flamengo na próxima quarta-feira, dia 18. Mesmo antes de iniciar oficialmente sua gestão, a equipe do recém-eleito já está organizando os primeiros passos à frente do clube, com especial atenção ao Departamento Financeiro.

A condição financeira do Flamengo demanda cuidados especiais: o clube deve encerrar o ano de 2024, último ano da administração de Rodolfo Landim, com apenas R$ 3 milhões em caixa, o que poderá acarretar dificuldades no início de 2025. Assim, a nova gestão considera que pode ser necessário vender jogadores ou buscar empréstimos, embora exista a possibilidade de aumento do endividamento. Dessa forma, a venda de atletas pode se tornar um ‘socorro’ para as finanças do Flamengo, conforme reportado pela ESPN.

Recentemente, dois investimentos impactaram significativamente os cofres do Flamengo: primeiramente, a aquisição do terreno do Gasômetro para a construção de um estádio próprio, que custou R$ 170 milhões; em segundo lugar, as contratações de jogadores como Carlos Alcaraz, Gonzalo Plata, Alex Sandro e Michael. Somando os valores de luvas e direitos econômicos, o custo total do quarteto será de R$ 185 milhões para o Rubro-Negro.

A primeira declaração oficial de Bap, após sua vitória nas eleições, visou evitar a ocorrência de novos problemas. Por essa razão, o futuro presidente aconselhou que fornecedores não firmem contratos até 2025. Além disso, o dirigente pretende revisar ou cancelar acordos que julgar prejudiciais ao clube.

Nos bastidores do Flamengo e no mercado, Bap é reconhecido como um excelente negociador. É importante lembrar que, em 2012, o próprio dirigente auxiliou o Flamengo na renegociação do contrato com a Adidas, o que foi fundamental para a reestruturação das finanças do clube. Portanto, ‘reestruturação’ é a palavra-chave da nova gestão.

Publicado em colunadofla.com

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