A semana foi extraordinária para Vini Jr. Na terça-feira (17), por volta das 15h (horário de Brasília), o atacante foi agraciado com o prêmio The Best, concedido pela FIFA ao melhor jogador da temporada. No dia seguinte, quarta-feira (18), entre 14h e 16h, o jovem prodígio do Ninho contribuiu com um gol e uma assistência para a conquista do título mundial pelo Real Madrid (ESP) diante do Pachuca (MEX). O ex-jogador do Flamengo celebrou este momento ímpar que está vivenciando.
— Foi uma semana muito bonita para mim, para todos os jogadores que jogaram comigo, especialmente os atletas do Real Madrid, que se esforçaram por mim, me proporcionando liberdade e me ajudando todos os dias. Foi gratificante escutar meus pais, meus companheiros, o mister e todos os treinadores que passaram pela minha trajetória, além de exigir resiliência. Não foi fácil chegar aqui. Minha luta é muito maior do que os prêmios — afirmou Vini Jr, antes de acrescentar:
— Todos sabem que venho de origens humildes, como mencionei ontem, em que a pobreza e o crime frequentemente andam juntos. Poder representar todos os brasileiros é algo que sempre enfatizo como uma possibilidade. Trabalhei arduamente. Muitas vezes disseram que eu não vestiria a camisa do Real Madrid, que não conseguiria marcar tantos gols, e eu nunca respondi a ninguém — complementou o melhor jogador do mundo.
No mês de outubro, Vini Jr expressou sua frustração ao ver o volante Rodri receber o prêmio de melhor jogador do mundo pela revista France Football. Contudo, a justiça foi feita na terça-feira (17). Em uma cerimônia realizada em Doha, no Catar, o ex-jogador do Flamengo foi premiado com o troféu The Best, da FIFA.
Na quarta-feira (18), Vini alcançou o tricampeonato mundial em sua carreira. Durante a partida contra o Pachuca, o atleta revelado pelo Flamengo conseguiu desestabilizar o goleiro mexicano, permitindo que Mbappé marcasse em um gol vazio. Em seguida, o próprio Vini, considerado o melhor do mundo, anotou o gol que garantiu o título.
Após a conquista, Vini também comentou sobre sua derrota no France Football para Rodri, discutiu a responsabilidade de vencer o Pachuca na Copa Intercontinental e fez projeções sobre a Copa do Mundo de 2026, na qual o Brasil busca o hexacampeonato. Confira o que disse o melhor do mundo.
“Vivo dias muito tranquilos desde que pude proporcionar algo a mais para minha família. Desde então, tenho vivido com muita serenidade. O Real Madrid é o maior clube do mundo. Nunca abaixei a cabeça e sempre continuei a trabalhar arduamente. Não seria o prêmio que não recebi que mudaria o que penso, e o que todos os meus companheiros me dizem diariamente. Estou aqui para jogar por eles e para o melhor do Real Madrid”.
“A cada partida que disputamos, nosso objetivo é vencer, especialmente em finais, em busca de mais um troféu para o Real Madrid, que sempre almeja estar no topo. Não é um troféu qualquer que conquistamos hoje. Fomos escolhidos e reconhecidos como o melhor clube do mundo. Espero que continuemos assim por muito tempo. Acredito que este é o meu terceiro troféu e espero que possamos manter esse ritmo por muito tempo”.
“Estamos seguindo a direção que a história exige, que são muitos títulos, formando uma grande trajetória. Nem todos têm a oportunidade de jogar pelo maior time do mundo. Fomos escolhidos e devemos aproveitar cada dia. É uma experiência única que poucos jogadores sonharam e conseguiram realizar”.
“O Brasil sempre deve estar em destaque. Se Deus quiser, podemos trazer a Copa de volta para nós (em 2026). Temos os melhores jogadores para realizar grandes feitos”.
Publicado em colunadofla.com
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