O cansaço não vai ser desculpa para o Flamengo na final da Sul-Americana. Apesar de alcançar a marca de 84 jogos no ano, o trabalho preventivo com o elenco fez a equipe que enfrentou o Independiente na Argentina chegar ao último desafio da temporada com média de 49 partidas, e sem muitas lesões.
As ausências importantes de Berrío, Diego Alves, Guerrero e Ederson se deram por fatalidades. Apenas Everton chegou ao jogo decisivo sem plenas condições físicas por após recuperar-se de lesão muscular. No mais, a equipe está inteira. A maratona recente, entre a semifinal da Copa Sul-Americana, na Colômbia, a rodada final do Brasileiro, na Bahia, e a primeira partida decisiva na Argentina, foi a prova.
De volta ao Rio, de folga após um mês, o trabalho se reinicia hoje com o descanso como prioridade. A recuperação dos jogadores é a principal preocupação da comissão técnica e da diretoria.
Os casos mais relevantes são do volante Willian Arão e do lateral direito Pará, os dois que mais jogaram no ano, com mais de sessenta partidas. O zagueiro Réver e o meia Diego, com mais de cinquenta, também inspiram cuidados. O mesmo vale para Everton. O atacante chegou a ser poupado de começar os últimos jogos para jogar a grande decisão.
No fim, o trabalho do Centro de Excelência em Performance deu resultado. O time da final tem média de 78 minutos por jogo, sem contar o goleiro César, que fez só três jogos. O veterano Juan foi símbolo do trabalho realizado e chega ao fim do ano com 34 jogos.
— O plantel suportou bem, sem grandes lesões. Com a distância, as viagens e os torneios que o Flamengo disputou, creio que o elenco esteja em uma boa condição física — afirmou o técnico Reinaldo Rueda.
Confira os números de cada jogador do time titular atual:
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