A torcida rubro-negra fez a parte dela e foi em grande número ao Maracanã. Mas, na noite desta quarta-feira, o Flamengo voltou a decepcionar sua torcida e acumulou o segundo vice-campeonato em três finais disputadas no ano. Diante do Independiente, no Maracanã, precisando vencer por dois gols para ficar com o título, o time não passou do empate em 1 a 1.
Com o resultado, o elenco da Gávea termina o ano com o título estadual, contra o Fluminense, e outro vice, diante do Cruzeiro, na Copa do Brasil.
Para o time argentino, o título teve sabor de ‘recordar é viver’, já que, em 1995, contra o mesmo Flamengo, conquistou a Supercopa.
A primeira grande chance foi perdida por Everton aos 12 minutos. Diego fez ótimo lançamento, o atacante ganhou de um zagueiro e, sozinho, na saída de Campaña, chutou fraco, para fácil defesa.
O Independiente levava certo perigo nos contra-ataques, mas tinha dificuldades de entrar na área de César. Mas o Flamengo tinha mais a posse de bola e abriu o placar aos 29. Diego cobrou falta na área, Juan desviou e Réver cruzou do segundo pau. A zaga argentina bateu cabeça, e Paquetá não perdoou. Àquela altura, o time de Reinaldo Rueda precisava de mais um gol para ser campeão sem precisar ir aos pênaltis.
Mas a torcida rubro-negra, que explodiu em emoção após o gol, não teve muito tempo para comemorar. Aos 36, Cuéllar derrubou Meza na área. Barco deslocou César e marcou o gol de pênalti.
Aos 3 do segundo tempo, Paquetá invadiu a área argentina e, mesmo já caído, chutou para defesa de Campaña. Sete minutos depois, Rueda tirou Trauco e lançou Vinicius Jr, xodó da torcida.
O Flamengo vinha para cima e os argentinos levavam muito perigo nos contra-ataques. Aos 13, Gigliotti ganhou na corrida de Cuéllar e tocou por cobertura sobre César. A bola tinha endereço certo, mas Juan salvou quase em cima da linha.
À medida que o tempo passava, o rubro-negro buscava o segundo gol. Aos 33, Everton Ribeiro, que acabara de entrar, cruzou da direita, e Réver desviou de cabeça com muito perigo. O Independiente seguia assustando nos contra-ataques e, aos 43, Gigliotti deu outro chute com perigo.
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