Desde muito cedo no jogo, ficou claro que os argentinos não abdicariam de atacar. Ainda que a iniciativa fosse do rubro-negro, sempre que possível, o Independiente, bem a seu estilo, avançava tocando a bola e encontrando espaços no campo do Fla.
Mas foi aí que apareceu a bola aérea, que por tantas vezes ajudou o time carioca em 2017. Aos 29,Diego cobrou falta na área, Réver desviou para o meio e Lucas Paquetá apareceu como um centroavante para colocar para dentro.
Infelizmente, a festa que tomou conta do Maraca durou pouco tempo. Minutos depois do tento rubro-negro, Cuéllar cometeu pênalti em Meza. Esbanjando serenidade do alto de seus 18 anos, Ezequiel Barco deslocou César e marcou o gol que mais tarde se confirmaria como o do título vermelho.
No segundo tempo, o técnico Reinaldo Rueda até tentou mudar o jogo colocando o Fla para a frente. Vinícius Júnior entrou logo no começo da etapa final – Éverton Ribeiro e até o garoto Lincoln ainda seriam utilizados antes do fim da partida. Na prática, todavia, sobrou vontade e faltou inspiração. Ainda mais contra um Independiente que sabia muito bem como se defender e como explorar os contra-ataques.
O que se viu até o apito final foi isso: investidas desesperadas do Flamengo alternadas com perigosas ações ofensivas do Rojo – quase sempre comandadas pelo garoto Barco, grande nome da decisão. Nos últimos minutos, os argentinos ainda abusaram da cera e contaram com a complacência do árbitro Vilmar Roldan, que deu apenas três minutos de acréscimo.
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