As cenas de selvageria no interior do Maracanã vão deixar uma conta salgada. E quem pagará por elas é o Flamengo. O clube aguarda o levantamento do prejuízo causado por torcedores nos setores e corredores do estádio na noite de quarta-feira, quando o rubro-negro perdeu o título da Copa Sul-Americana para o Independiente.
Houve quebra de cadeiras, roletas, portões, grades e vidros. O clube ainda vai se posicionar pelas cenas de violência no interior do estádio. A última partida da equipe no ano teve renda superior a R$ 6 milhões.
A barbárie no Maracanã começou muito antes de a bola rolar. Torcedores argentinos e brasileiros entraram em confronto nos arredores do estádio, deixando pessoas feridas. Muitos dos hermanos estavam sem ingresso e foram repelidos com bombas de efeito moral e spray de pimenta. As entradas D, E e F, destinadas à torcida do Flamengo, foram invadidas. No meio do tumulto, pessoas foram pisoteadas.
Depois da partida, o cenário de guerra se repetiu. Diversos focos de tumulto espalhados pelo entorno do estádio foram controlados por agentes de segurança, que usaram bombas de efeito moral. O Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos registrou 13 ocorrências na final da Sul-Americana, todas contra integrantes de torcidas organizadas.
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