O contrato entre Flamengo e a concessionária Maracanã S/A para uso do estádio até 2022 será refeito para garantir o pagamento de um aluguel mínimo de R$ 120 mil. Segundo O GLOBO apurou, a concessionária não aceitou receber menos de R$ 200 mil por jogo, e a empresa “Esportecom” entrou como parceira do clube, pagando a diferença de R$ 80 mil.
Ocorre que no acordo enviado ao Conselho Fiscal do Flamengo, a presença da empresa foi vista como temerosa, por seu baixo capital social, e o presidente Eduardo Bandeira de Mello solicitou a redação de um termo à parte sobre a participação da Esportecom. Com isso, caso a empresa não pague sua parcela ao Maracanã, o Flamengo não será cobrado.
A burocracia adiou a votação do dia 22 para o dia 29 de maio. O contrato havia sido redigido pela Maracanã S/A, que já possui outro acordo com a Esportecom independente do que será feito com o Flamengo. Mesmo assim um outro documento sobre a relação entre as partes será detalhado. A Esportecom terá o direito de exploração de parte dos camarotes e outros ativos.
Acordo inclui jogos pequenos, mas show atrapalha
Com o custo mínimo garantido, o Flamengo não precisará abrir mão dos jogos de menor apelo no Maracanã. Mesmo partidas sem impacto terão lucro razoável para as partes e o clube não amargará prejuízo como o atual.
Nesse cenário, a Ilha do Urubu se torna descartável. Estão previstas 25 partidas por ano no Maracanã. E há no acordo a previsão de rescisão caso seja extinta a concessão atual e o Flamengo queira concorrer em nova licitação.
Dos jogos previstos, o Flamengo já sabe que em outubro o show do cantor Roger Waters deve lhe tirar uma partida, no dia 24. Há chance inclusive de ser jogo decisivo da Libertadores. O acordo, no entanto, garante que novas atrações só serão marcadas em datas que não coincidam com um jogo importante do Flamengo.
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