1. Peso da torcida
A vitória do último domingo sobre o Paraná foi emblemática em vários sentidos. Primeiro por garantir matematicamente que o time passará a pausa da Copa do Mundo sozinho na liderança do Brasileirão. E também por mostrar a conexão que tem sido resgatada com a torcida. Foram quase 60 mil presentes no duelo. A média até aqui é de 45.842 pagantes, a maior da Série A. Todos empolgados com o momento do time e com o que pode vir por aí. Depois de um mês, vão voltar duas vezes mais ansiosos…
2. Repensar com calma o planejamento
Como se sabe, a temporada não começou nada bem para o Mengão. Depois da saída repentina de Rueda para assumir a seleção chilena, o acerto com Paulo César Carpegiani mostrou-se uma medida emergencial e que não trouxe os resultados esperados. Com Maurício Barbieri no comando, a sensação foi de que o time “trocou de roda enquanto andava”. Agora terá um mês para refletir se mantém o treinador ou se altera um pouco os próximos passos.
3. Tranquilidade para reajustes em campo
Até mesmo pelos fatores apontados no tópico acima, o Flamengo tem muito o que se resolver internamente, no que diz respeito ao aspecto tático da equipe. Caso opte por efetivar Maurício Barbieri, este terá pela primeira vez um bom espaço de tempo para trabalhar melhor o elenco que tem à disposição. Tende a crescer para se consolidar no Brasileiro e também para as outras competições duras que acontecerão pela frente. Na Copa do Brasil, tem o Grêmio. E na Copa Libertadores, o Cruzeiro. Não vai ser moleza.
4. Busca por reforços
O assunto veio à tona ao final do jogo contra o Paraná, sobretudo em virtude das iminentes despedidas de Felipe Vizeu e Vinícius Júnior. A expectativa é de que cheguem reforços para suprir eventuais lacunas no elenco, sobretudo no meio-campo e no ataque. A pausa será importante para fortalecer ainda mais um plantel que já é farto de opções. Será um mês de montagem.
5. Consolidação dos destaques
Todas as turbulências pelas quais passaram os jogadores parecem ter sido importantes para o amadurecimento deles dentro de campo. Isso se aplica aos jovens, como Lucas Paquetá, como também aos medalhões, dos quilates de Diego Alves, Éverton Ribeiro e Diego. Passar o período do mundial estacionado muito confortavelmente na liderança trará uma dose de confiança que há muito tempo não se via pelos lados da Gávea.
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