Gigantes, figuras mitológicas, lendas e folclores que frequentam a história da humanidade. Também utilizado como fator diferencial de tamanho, envolvendo futebol existem times pequenos, médios, grandes e gigantes, e poucos são os que adentram o obscuro e temido terreno do gigantismo. Existem muitos times grandes, mas para ser considerado gigante, uma série de fatores é impreterível.
Um gigante é vencedor. Um time gigante vive de títulos, estaduais, nacionais, internacionais, mundiais. Estaduais são obrigação, tem que ser o maior vencedor, nacionais são títulos que sempre tem que estar disputando e ganhando, internacionais são importantíssimos para o crescimento da marca no mundo, e não ter nenhum é fator impeditivo para ser gigante. Mundiais, ah os mundiais! Esses mostram ao mundo quem manda no pedaço! Dá a noção de quem pleiteia um lugar na história, nas lendas, na eternidade. Um mundial é o ápice, mas sozinho não se sustenta, precisa de mais! Muitos já venceram mundiais, mas poucos são os que conseguiram se manter sem sucumbir as responsabilidades de ser gigante.
Um gigante quebra a lei da gravidade. Ele não cai. Ele vive na parte de cima. Ele não conhece a palavra rebaixamento, ao contrário dos demais, esse “risco” na história de um clube gigante não pode existir, mesmo nos momentos mais difíceis um clube gigante se manterá jogando em níveis mais altos. Times que enfrentam diversos rebaixamentos estão fadados a se tornarem irrelevantes no cenário nacional ao passar dos anos.
Um gigante consegue algo que poucos no mundo conseguem, é visto e seguido por todos. É como um monumento, um ponto turístico. Onde está multidões o acompanham! Por ser tão grande é impossível passar indiferente ante a sua grandeza. Um time gigante arrasta multidões por onde ele passa, onde ele se acomoda ele tem milhares de pessoas que o acompanham. E aí mora um dos grandes diferenciais dos gigantes, ele não se limita a um único espaço, onde ele estiver ele sempre será a atração, por mais longe de casa que estiver, sempre será ele o objeto de admiração e devoção.
Um gigante é temido pelos rivais. Onde ele chega, acompanhado do seu exército fiel de seguidores, impõe medo e respeito. Vencê-lo requer um algo mais dos adversários, pois sabem que ele é alimentado pela força de uma nação. Os times grandes buscam o respeito, os gigantes são fruto dele. Os adversários lutam entre si, mas eles mesmo admitem, não deixem chegar, porque se deixar chegar…
Um gigante utiliza uma armadura forjada para as maiores guerras. Times grandes, utilizam o seu manto sagrado, que em prosa e verso são citados como símbolos de uma história repleta de tradição, de vitórias. Mas apenas os gigantes tem a dimensão que envergados seu mantos, sozinhos em cavaletes, já são suficientes para intimidar seus adversários.
Gigantes não homenageiam, são homenageados. Diferente dos outros, os gigantes fazem parte das homenagens de diversos pontos diferentes, não apenas da sua torcida que o reverencia, mas em forma de músicas, de versos, imagens, ou até mesmo por nações que em meio a uma guerra, se vestem como o gigante para demonstrar seu respeito e admiração, e encarnar seu espírito vencedor.
Gigantes… como visto, são poucos. Mas existem. O nosso Flamengo é um deles. Como diz o hino brasileiro, gigante pela própria natureza.
Para desespero dos adversários, estamos entrando e fincando bandeira nesse terreno desconhecido por muitos, onde poucos conseguiram entrar e se manter, o terreno do gigantismo. Eu, no lugar dos adversários também ficaria assustado ante ao ultimo balanço que mostra que o Flamengo está equilibrado. O gigante adormecido acordou, está ficando cada vez mais forte e agora ele vai em busca do domínio do território que sempre foi seu, e que outros, de estatura menor, estavam ocupando indevidamente.
A história está recomeçando a ser construída. Não limite-se a assistir, faça parte você também. O gigante nunca luta sozinho, representa uma nação. E esse, representa a Nação Rubro-Negra. A maior Nação do mundo! A nossa Nação!
SRN!
Jerônimo Simeão Júnior
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Fonte: http://colunadoflamengo.com/2016/08/gigante-flamengo/
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