Em lua de mel com a torcida rubro-negra desde sua chegada à Gávea, Mancuello conquistou fãs pela rápida identificação com costumes do povo carioca e pelo estudo das tradições do clube. Nas suas redes sociais, o argentino
está “tranquilo e favorable”. Posta versos do funk local, já cantou forró e por diversas vezes homenageou Zico, inclusive com uma mensagem às vésperas do aniversário do craque, que completou 63 anos em 3 de março. Gírias e zoações fazem parte do repertório do “hermano-mermão”. Outro dia até postou que é “favela”!
Agora, será que toda essa intimidade com o Rio é natural ou fabricada pelas pessoas que trabalham para ele? O GloboEsporte.com resolveu testá-lo e fez um quiz. No desafio, foram mostradas 10 imagens típicas do Rio para que ele tentasse identificar. Mancu só errou uma: não reconheceu os Arcos da Lapa (veja o desafio no vídeo acima).
Com 26 jogos e três gols marcados pelo clube, Mancuello vive seu melhor momento na Gávea. Foi muito bem nas últimas três partidas do time, coroando a fase com um golaço de letra na vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-PR, no sábado passado. O argentino, porém, não se mostra vaidoso e diz que seu crescimento está ligado à melhora da equipe.
– O futebol do Flamengo está crescendo. Não vai ter um jogador que jogue bem quando o time estiver mal. Esse momento bom é do Flamengo. Mas sabemos que não conseguimos nada, faltam 19 rodadas ainda. Os jogos vão ser mais difíceis. Temos que continuar nesse caminho, de todo mundo junto: comissão técnica, jogadores, dirigentes e torcida. Sentimos muito o apoio da nossa torcida. Vamos continuar brigando pelos nossos sonhos.
Perguntado sobre em que estágio está sua adaptação ao Rio de Janeiro, Mancuello se vê totalmente integrado e agradece tal ambientação ao elenco e até mesmo a Muricy Ramalho, seu primeiro treinador no clube.
– A adaptação foi muito rápida, sempre agradeço aos meus companheiros e a Muricy, que estava aqui no primeiro momento. Eles me abraçaram muito quando cheguei. Estou melhor adaptado, mas ainda não o tenho muito tempo para conhecer as coisas. Quando acabar o campeonato, eu vou conhecer melhor.
Confira outros trechos do papo com Mancu:
Golaço contra o Atlético-PR
– Acho melhor quando o Flamengo joga bem. Se eu faço gol, ou faz o Guerrero, fico feliz. Somos um conjunto e vamos brigar pelos sonhos juntos. Não posso pensar só em mim. Fiquei muito feliz com essa imagem do gol (sendo abraçado pelos colegas, veja abaixo). Acho que o mais importante é isso: os abraços dos companheiros, da torcida. Vamos continuar brigando.
Já viu por muitas vezes o gol de letra?
– Eu não sou um cara que fica vendo as minhas coisas, meus gols. Tive folga, passei com minha família. Foi bonito poder ajudar o Flamengo.
Você já atuou centralizado e pelos lados. Onde prefere jogar?
– Futebol é dinâmico e temos que resolver em qualquer setor do campo. Temos que ser inteligentes para escolher o melhor lado para que o Flamengo possa se impor, pode ser no meio, esquerda ou direita.
O grande desafio do Fla para o returno é equilibrar defesa e ataque?
– Na verdade, acho que nas últimas rodadas, exceto contra o Botafogo, em que tomamos três gols, trabalhamos bem em ambos os aspectos.
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