Depois de mais um treino praticamente fechado por completo à
imprensa, na manhã desta sexta-feira, no Ninho do Urubu, o técnico Zé Ricardo confirmou o que os
torcedores do Flamengo esperavam: Diego vai estrear contra o Grêmio, no próximo domingo, em Brasília. Durante a
coletiva, logo após as atividades, ele afirmou que vê uma evolução física no
meia de 31 anos, mas que sabe que ele não vai render tudo o que pode no
primeiro jogo vestindo o Manto.
Ainda sem revelar a escalação e a formação que vai utilizar
contra a equipe gaúcha, Zé avaliou que a melhor forma do novo camisa 35 ainda
está por vir.
– Qualquer jogador, depois de um tempo sem jogar, necessita de
um período. Tenho certeza que o melhor do Diego vai ser mais para frente. Isso
depende do posicionamento dos atletas do lado de campo, com e sem bola, estamos
avaliando. Mas o Diego vai agregar muito, independentemente da plataforma de
jogo.
Visto como a contratação mais importante dos últimos anos, o
status de Diego no Flamengo não fica evidente quando o assunto é escalação. Apesar de o
jogador ser titular absoluto, até pelo investimento feito pela diretoria do
Rubro-Negro, Zé afirma que não vê diferença entre o meia e outros jogadores,
pelo fator de justiça dentro do elenco.
– Eu não vejo diferença em relação ao Diego ou Guerrero. A
questão de justiça é o que dá sentido ao nosso trabalho. O treino é o principal
indicativo. O Diego precisa de ritmo, e o que a gente quer é um ganho técnico. A
questão é o treino, ele tem se esforçado muito para poder se recondicionar
logo, e isso dá um sentido de merecimento para estrear. Mas todos estão focados
no treino.
O comandante do Flamengo comentou a possibilidade de
utilizar Gabriel na equipe ou até mesmo alterar o esquema tático da equipe.
– Na verdade, testamos algumas posições na semana, deu para
trabalhar bastante. Com as ausências e a estreia do Diego, treinamos duas, três
formações diferentes. Até amanhã, vamos decidir, eu junto com a minha comissão
técnica.
Confira a entrevista do técnico Zé Ricardo na íntegra:
Grêmio
– Jogo de mobilização grande. Grêmio é um dos times mais
organizados, Roger está fazendo um excelente trabalho, tem muita força nos
comportamentos. Temos que fazer uma partida muito boa, para sair com o
resultado. A diferença de pontos é muito pequena, e cada jogo tem sua importância
cada vez maior.
Diego
– Qualquer jogador, depois de um tempo sem jogar, necessita de
um período. Tenho certeza que o melhor do Diego vai ser mais para frente. Isso
depende do posicionamento dos atletas do lado de campo, com e sem bola, estamos
avaliando. Mas o Diego vai agregar muito, independentemente da plataforma de
jogo.
Formação
– Na verdade, testamos algumas posições na semana, deu para
trabalhar bastante. Com as ausências e a estreia do Diego, treinamos duas, três
formações diferentes. Até amanhã, vamos decidir, eu junto com a minha comissão
técnica.
Tratamento especial para Diego e Guerrero no time
– Eu não vejo diferença em relação ao Diego ou Guerrero. A
questão de justiça é o que dá sentido ao nosso trabalho. O treino é o principal
indicativo. O Diego precisa de ritmo e o que a gente quer um ganho técnico. A
questão é o treino, ele tem se esforçado muito para poder se recondicionar
logo, e isso dá um sentido de merecimento para estrear. Mas todos estão focados
no treino.
Jogo às 11h
– Muda um pouco da logística A gente está trabalhando próximo da
hora do jogo e da hora da viagem, mas o jogador brasileiro não está acostumado.
Como espetáculo, acho bom, as famílias comparecem e ganha um pós jogo, E a
gente precisa fazer esses ajustes.
Momento físico de Diego
– Esse retorno requer uma adaptação. Diego é experiente, sabe
que não tem a necessidade de fazer tudo ao mesmo tempo. Ele vai se
condicionando, e tendo confiança. Passamos tranquilidade na maneira que ele
joga. Lógico que por ele estar esse tempo sem atuar, ele vai sentir, até pelo
fato de ser 11h. Temos que ser inteligentes para pode jogar, sem ser prejudicial.
A experiência e a rodagem vão suprir.
Cuéllar e Márcio Araújo
– Gustavo (Cuéllar) tem características muito mais de segundo volante,
qualidade de saída maior. Na verdade, não tem muito mistério. É uma questão de
formatação, estratégia. Todos eles estão preparados, a gente dá atenção de toda
forma. Quarta tem o início da Copa Sul-Americana, e todos vão ser necessários.
A consciência de repouso é fundamental, porque entramos em uma rotina de muitos
jogos. A gente não tem mais folga, todos estão mobilizados, com disposição.
Damião ganha a vaga de Vizeu
– Tanto o Damião quanto Vizeu tem mostrado uma condição boa. A
gente opta pelo adversário e como a semana acaba indicando. Damião me surpreendeu
quanto à forma, desde que chegou me parece com muita vontade de recuperar o
espaço e temos uma expectativa grande sobre ele.
Questão de quem entra bem, permanece no time
– A gente tem que observar como os atletas se preparam e rendem
na semana. Estou tranquilo, todos têm treinado com afinco e fazendo o que a gente
pede. No condicionamento pode ter uma deficiência, mas as ações estão parecidas,
e eles estão entendendo a função. Isso acontece com todos os atletas e nos dá
uma certeza. Eles estão procurando fazer e isso é gratificante, porque sendo
jogador A, B ou C, o comprometimento tático é maior. A gente não tem um grupo
de 33 atletas à toa e temos que usar nas duas competições.
Escola Gaúcha
– Na verdade, a escola gaúcha tem um jogo agressivo. O comportamento
que eles têm apresentado é bastante enfático. Roger consegue mobilizar os
atletas e dá resultado. Está brigando pela Libertadores de novo, a gente
precisa entrar ligado. Estávamos em uma sequência muito boa, mas perdermos, e
na semana fizemos esse alerta.
Paulo Victor na reserva
– O Paulo é um excelente goleiro, nível muito alto. Ia retornar
contra o São Paulo, mas infelizmente teve outra contusão e ficou seis partidas
fora. E quando estava apto a jogar, o Alex veio em uma sequência boa. Obviamente,
não gosta da situação que está, mas ele está pronto e preparado. Se um jogador fica
um tempo fora, e eu vejo que a perda técnica não é muito substancial. Na
questão do jogador de campo, não tem situação de tempo. Nada contra o Paulo,
tenho profundo respeito por ele. E ele vai voltar a jogar na hora certa. Espero
que os atletas entendam isso, porque dá uma situação de justiça.
Matheus Palmieri sob supervisão de Eduardo de Sousa.
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