Embora apareça pouco para responder pelo futebol do Flamengo, o diretor executivo Carlos Noval não escapou da pressão que cai de forma mais contundente sobre o técnico Maurício Barbieri após o empate com o Vasco.
O dirigente, no entanto, é blindado pela diretoria, que tenta não queimar o longínquo funcionário recém-chegado ao profissional e com apenas cinco meses de trabalho.
A boa reputação de Noval no clube não impediu que a cobrança sobre Barbieri respingasse no comandante da pasta. Foi ele o responsável pelas contratações de Vitinho e Uribe, que até agora não deram certo.
Mesmo assim o diretor é partidário da manutenção do treinador, mas não toma a frente para defender o trabalho desenvolvido. A defesa é feita pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello, que mais uma vez descarta a troca de comando técnico.
Com a oscilação do time após a Copa do Mundo, as explicações ficaram a cargo do vice de futebol Ricardo Lomba, candidato a presidência. Desta vez, ele permaneceu em silêncio e é aconselhado por apoiadores a mudar antes que seja tarde.
Apesar do momento ruim, o cenário político é favorável a Noval. Querido também pela oposição, ele é visto como um competente quadro colocado no momento errado no meio de um trabalho.
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