O Flamengo recebeu o Fluminense na tarde desta sexta-feira (23), pela final do torneio Otávio Pinto Guimarães, da categoria sub-20. O Rubro-Negro levou o título e a festa foi feita na Gávea. Contudo, o presidente Eduardo Bandeira de Mello foi hostilizado por torcedores durante a entrega dos prêmio. O mandatário, por sua vez, não deixou barato e deu resposta aos protestos.
Segundo Bandeira, as manifestações contrárias foram motivadas por questões políticas envolvendo os bastidores da Gávea. Ainda de acordo com ele, houve pagamento para que ele fosse hostilizado, o que seria uma prática corriqueira de seus rivais.
– O Flamengo está com jogadores na seleção brasileira, em todas as categorias. Infelizmente, tem gente que não reconhece, gente que queria acabar com o Departamento de Base. E agora fica pagando esses idiotas […] Eu não tenho dinheiro pra pagar ninguém para hostilizar os outros, nem posso, nem gostaria de fazer. Infelizmente, vocês sabem quem está por trás. É a mesma ação que hostilizava e agredia jogadores em aeroporto, pichava muros… infelizmente, a gente tem que conviver com isso, principalmente em anos eleitorais.
Bandeira de Mello respondeu aos torcedores que o hostilizam e dá a entender que é uma ação política dentro do Flamengo. #colunadofla pic.twitter.com/etpYcBgLsm
— Venê Casagrande (@venecasagrande) November 23, 2018
Presidente do Flamengo até o fim do ano, Eduardo Bandeira já se prepara para passar o bastão na presidência do clube. Para o pleito, o seu indicado é Ricardo Lomba, atual vice-presidente de futebol. Na oposição, Marcelo Vargas, José Carlos Peruano e Rodolfo Landim tentam assumir o comando, sendo Landim o que aparece com mais força na disputa com a situação.
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