Incompetência de excelência!

Salve, Salve, Nação Mais Linda do Mundo!

Classificamos! Isso já é mais do que motivo de comemoração, certo? Depende. No primeiro momento, com análise rasa, sim. Mas se dissecarmos o que foi o jogo, aí a coisa muda de figura.

A partida apresentava-se tensa devido ao nosso histórico de atuações medíocres em terras estrangeiras. Somemos a isso, não conseguirmos nos manter tranquilos durante toda a partida, além do fraco futebol que a equipe vem apresentando.

Ontem foi um jogo totalmente diferente do que a lógica apontava, isso é o que faz do futebol ser um esporte tão apaixonante. O imponderável sempre se apresenta de forma furtiva ou, como ontem, mostra-se escancarado.

Vimos um Peñarol combalido, sem força ofensiva, com a defesa fragilíssima, embora tenha jogado com as linhas bem próximas e postadas de forma correta. Pudemos, também, perceber um Flamengo muito bom na marcação, principalmente na primeira etapa.

Agora, por favor, alguém consegue me explicar como perder um caminhão de gols em apenas noventa minutos? O que foi aquilo? As finalizações ontem beiraram o ridículo, foi como se estivéssemos vendo os cruzamentos de nossos laterais na área adversária, fomos patéticos.

Fazendo uma conta rápida, posso afirmar com tranquilidade que poderíamos ter aplicado uma goleada histórica na equipe uruguaia no jogo de ontem. Mas a palavra que define nossas finalizações é apenas uma: incompetência!

Exatamente. O título da coluna já diz tudo, já dá a letra: tivemos a tão sonhada excelência na equipe do Flamengo, só que às avessas. Foi a excelência em mostrarmos nossa incompetência que mandou no jogo de ontem à noite. Eu tenho que fazer um esforço muito grande para tentar me lembrar quando nosso time teve tantas oportunidades desperdiçadas durante uma partida. Ajudem-me, por favor!

Quanto à incompetência, essa sim nos acompanha. Nas entrevistas pós-jogo do distribuidor de coletes, na visão turva da diretoria, na análise de desempenho do time dentro de campo, na inabilidade em contratar reforços de acordo com as carências do elenco e por aí vai.

Se eu ficar enumerando as bolas fora dessa diretoria em apenas quatro meses de mandato, acho que conseguiria reunir uma quantidade de páginas suficientes para um ano de colunas com duas publicações por semana, e esse não é meu intuito.

De qualquer modo, passamos. Foi sofrido, mais difícil do que sempre, mas a classificação, em primeiro do grupo, veio. Os erros cometidos durante essa trajetória é que não podem ser esquecidos. Deveríamos aprender com eles.

Mas sabem no que realmente acredito, ainda mais depois da entrevista do Braz e do Landim na saída do estádio? Nada vai mudar. Vamos ter que aturar o pseudo treinador até que o ano esteja perdido, até a Magnética acampar em frente ao Ninho do Urubu para cobrar sua demissão aos acéfalos que nos governam.

Não dá mais, chega! Ontem, especificamente, o Abel não teve culpa pela perda do gols, mas vai substituir mal assim lá longe! Primeiro ele nos tira a profundidade do BH quando o jogo estava propício à transição após a expulsão (totalmente injusta) do Pará.

Não satisfeito, Abelão tira o Arrascaeta, um dos elos de ligação para o passe final. Depois mete o Vitinho, que tem se mostrado muito mal nas ultimamente. E o Berrio? Em que planeta este ser, dito treinador de futebol, habita?

Outra coisa, o Gabigol estava muito, mas muito mal no jogo. Porquê não foi sacado? E o Arão? É inadmissível um atleta totalmente leniente continuar em campo apresentando-se como um peladeiro contumaz. Simplesmente ele não guarda posição. E olha que ontem ele não foi mal, mas temos diversos outros atletas muito mais capazes do que ele no elenco e que sabem desempenhar a função que lhes é atribuída de maneira muito mais assertiva.

No final das contas passamos, e a classificação veio devido às incompetências. Do Flamengo pelos gols inacreditavelmente perdidos e do Peñarol devido a seu fraco poder de fogo e péssimo futebol apresentado na noite de ontem. Simples assim.

Então é isso! Vou ficando por aqui e aproveito para convidá-los à leitura de nossa próxima coluna, segunda-feira que vem. Dizem que Deus escreve certo por linhas tortas. Ok, admiro e concordo plenamente. Mas porque não facilitar Sua vida? Será mesmo necessário jogar em “modo hard”?Diretoria, abre o olho! Se liga, Braz! Já pode ser tarde demais! #ficaadica. Vai pra cima deles Mengo!!!

O Flamengo simplesmente é!

Saudações rubro-negras a todos!

Fabio Monken

Twitter: @fabio_monken

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Pontos de vista divergentes são essenciais à evolução do homem. Mas lembre-se: Somos todos Flamengo! A intolerância e a falta de argumentos são os combustíveis para o fracasso!

Fonte: https://colunadoflamengo.com/2019/05/incompetencia-de-excelencia/

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