O Flamengo corre contra o tempo para mandar seus últimos jogos do Brasileiro no Rio. Com o fim da Rio 2016, o clube pressiona autoridades e o comitê para liberarem o Maracanã o quanto antes, mas corre em outras frentes. Com a possibilidade de jogos no estádio apenas em novembro, o Engenhão e o estádio de rúgbi de Deodoro são opções. O cenário politico, com eleições municipais, faz o clube conversar com todos os candidatos para fazer valer sua vontade. A licitação do Maracanã está prevista para maio, mas o Flamengo já se colocou junto ao Fluminense e a empresa CSM, que administra seus programas de sócios, para concorrer.
– Se liberaram o Maracanã para a Ferj, espero que o Rio 2016 homenageie a população carioca permitindo que o Flamengo volte a ocupa-lo no próximo mês – disse um dirigente do clube que negocia um acerto.
Enquanto isso, o Flamengo conversa com a Prefeitura para usar o Engenhão, mas emperra na má relação com o Botafogo, que negou oferta financeira do Flamengo.
– Nós fizemos uma consulta à Prefeitura sobre a possibilidade de utilizar o Engenhão nos próximos meses por entendermos que o estádio seria devolvido à Prefeitura após os Jogos Olímpicos. Fomos informados que isto não aconteceria e então a Prefeitura se colocou à disposição para intermediar uma conversa com o Botafogo, o que de fato aconteceu – falou o presidente Eduardo Bandeira de Mello.
O estádio em Deodoro passa pelo dialogo com o Exercito e o Ministério do Esporte, e requer obras emergenciais para uma capacidade reduzida de 15 mil pessoas. Internamente, é visto como última opção caso o plano A, o Maracanã, não vingue.
– Deodoro seria para poucos jogos na ausência de outro estádio no Rio – explicou um dos rubro-negros a frente do assunto.
Atualmente, o clube manda seus jogos em Cariacica (ES). Mas quer estar perto de sua torcida carioca na reta final. Em suma, o Maracanã segue como plano principal.
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