O primeiro teste de Jorge Jesus no comando, com a presença de torcida e imprensa, em uma Gávea concorrida como há tempos não se via, é o pontapé inicial para a análise de um novo Flamengo, cheio de expectativas e novidades. Coletiva e individualmente, o treinador pôde verificar o estágio do trabalho e fazer observações. Neste sentido, o jornalista Vitor Birner, convidado do programa ‘Futebol na Veia’, dos canais ESPN, falou cobre alguns pontos:
– É um processo, uma construção, não acontece do dia para a noite. O Diego, que a gente falava não ser um jogador intenso, ele tem inteligência suficiente para entender que ou muda, ou roda. O Gabigol não sei se tem essa compreensão. Se tivesse, teria atingindo (performance) diferente na Europa, mas talvez a maturidade, a idade, façam com que ele entenda coisas que não entendia há algum tempo.
A presença de um treinador europeu, com ideias novas a serem praticadas, segundo Birner, enseja uma mudança de comportamento não só na atitude dentro das quatro linhas, mas também na modificação da mentalidade do jogador brasileiro.
– Tem uma coisa que o Jorge Jesus não vai aceitar e é muito comum no jogador brasileiro: o cara que cumpre o que o técnico pede, mas de maneira protocolar. O treinador pede para marcar a saída de bola, ele marca. Mas não com a ambição de roubar a bola, não ataca a bola com agressividade e inteligência. Essa mudança de mentalidade, essa construção, vai demorar um pouco. O Diego parece que entendeu. A atitude em campo e a produtividade vão dizer quem realmente consegue cumprir o que o treinador pede. O que é um desafio. Em princípio, vendo as entrevistas, o líder do time entendeu.-, se referindo, mais uma vez, a Diego.
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