Jorge Sampaoli está no Santos desde o início do ano. Em contrapartida, Jorge Jesus comanda o Flamengo há pouco mais de um mês. Mesmo que suas equipes se encontrem em estágios bem diferentes, a dupla segue uma tendência pouco vista no cotidiano do futebol brasileiro: jogam para frente, tentando atacar o tempo todo, tendo o máximo possível de atletas no campo ofensivo. E isso, claro, vem surpreendendo.
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O Peixe não é líder do Campeonato Brasileiro por acaso. Vem de seis partidas consecutivas com vitória, nas quais, em sua grande maioria, foi o senhor das ações. Contra o Avaí, no último domingo, o que se viu foi um verdadeiro bombardeio para chegar aos três pontos. E se engana, por exemplo, quem acha que o time sofre atrás. Nesta última sequência, foram apenas dois gols sofridos. No total da competição, somente oito bolas acabaram na rede alvinegra. Ou seja, a consolidação de um sistema defensivo acompanha a boa performance na frente. A equipe tem, sim, um repertório para lá de poderoso construído por Sampaoli.
No Flamengo, a pressão sobre o rival também é intensa. Mesmo que com tropeços pelo caminho, como a queda na Copa do Brasil e a derrota na partida de ida das oitavas de final da Libertadores, a ideia central do time está voltada para o ataque. E é com volume de frente que o clube venceu o Botafogo e se consolidou na terceira posição do Brasileirão. Aos poucos, Jesus abre mão de nomes de mais marcação (caso de Cuéllar) e vai mudando características de jogadores, como Willian Arão, para adaptá-los a um jogo mais propositivo. Claro que a mecânica ainda não é a mesma do Santos, mas fato é que ambos fogem do óbvio. E, de uma forma ou outra, já colhem alguns resultados.
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