Em um esporte jogado com os pés, ele se destaca pelo que faz com as mãos. Diego Alves, um dos heróis da classificação na Libertadores da América, bateu um papo descontraído com a FlaTV nesta quinta-feira (01). Ainda vivendo a euforia de uma noite mágica no Maracanã, o paredão falou sobre o tempo de trabalho com o mister e a importância da festa nas arquibancadas.
– Não deu para dormir muito bem, muita euforia. É muito bom acordar e ver todo mundo na rua com a camisa do Flamengo, sinal que a torcida está feliz. O ambiente criado pela torcida foi muito favorável, sentimos isso em campo. Inclusive, o Mister tinha falado sobre a decisão de pênalti contra o Athletico, não tivemos muito tempo para trabalhar. Agora nós tivemos esse tempo e esse treinamento, isso nos trouxe muita confiança -, contou.
A classificação era incerta, mas as fortes emoções não pegaram ninguém de surpresa. Foi na raça. Foi no amor. Foi na paixão. Foi, ironicamente, em uma decisão de pênaltis – dias após a eliminação para o Athletico.
Na última quarta-feira (31), Flamengo e Emelec se reencontraram pelas oitavas de final da Libertadores da América. O Rubro-Negro, empurrado por mais de 68 mil torcedores, igualou o placar antes mesmo dos 30 minutos iniciais e levou a decisão para os pênaltis. Foi assim, durante as cobranças, que brilhou a estrela de Diego Alves – Arroyo não passou do paredão rubro-negro. Em desvantagem, los eléctricos precisavam torcer por falha carioca. A falha, no entanto, veio dos pés de Queiroz – o equatoriano mandou a bola na trave e se despediu do torneio.
Questionado sobre o sucesso em decisão de pênaltis, Diego Alves brincou sobre o seu segredo: “não posso contar meu segredo ou vou reforçar o adversário (risos)“.
O Internacional será o adversário do Flamengo nas quartas de final da Libertadores. O jogo de ida, em agosto, será no Maracanã.
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