Seis meses se passaram desde o incêndio no Ninho do Urubu que vitimou dez jogadores das divisões de base do Flamengo. Até o momento, já houve acordo com três famílias das vítimas, enquanto as demais não aceitaram o valor proposto (seria pouco mais de R$ 1 milhão). Uma delas, inclusive, foi à Justiça. Somando-se indenizações e despesas com o infortúnio, o clube prevê gastar um total de R$ 21,8 milhões.
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Até o momento, o Fla já despendeu R$ 7,5 milhões, incluindo indenizações, despesas com advogados, passagens aéreas e hospedagem, além de pagamento mensal de R$ 5 mil para as famílias. A ideia do clube é que todas as famílias das vítimas recebessem o mesmo valor indenizatório, mas é fato que eventuais decisões judiciais possa mudar este panorama. Existe também a certeza de que o inquérito policial que investiga o incêndio possa influenciar julgamentos cíveis referentes às indenizações.
Neste momento, seria importante para o clube evitar um desgaste maior e tentar novamente um acordo com aqueles que recusaram a primeira proposta. Discussões, por via judicial, apenas postergam a definição de um problema que precisaria ser sanado logo de cara. É natural que os lesados queiram mais, mas talvez o Fla, por sua própria vontade, possa fazer um movimento no sentido de buscar menos constrangimentos. Este é um assunto que não se esgota agora, mas valeria um esforço. Para o bem de todos.
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