O Flamengo venceu facilmente o Palmeiras na tarde deste domingo, por 3 a 0, em partida que marcou o primeiro duelo sem o colombiano Gustavo Cuéllar, que deixou o clube nos últimos dias e assinou com o Al Hilal, da Arábia Saudita. Em entrevista, o vice de futebol Marcos Braz voltou a falar sobre o caso do volante, chegando a deixar claro que a situação já estaria insustentável.
– Havia uma razoável proposta para o Flamengo, essa era a nossa análise. Depois vinha a parte de liberar ou não. Cada um tem uma corrente dentro do futebol, você pode chegar e endurecer ou ser intransigente, dependendo da palavra que você queira usar, e acabar não abrindo mão de determinada situação. A nossa análise interna precisa ser respeitada. Nós, aqui no dia a dia, tinha a absoluta certeza que não tinha mais condições dele (Cuéllar) permanecer aqui. E não são pelos últimos dez ou 15 dias. São pelos últimos 50 dias. Tem uma hora que não dá mais, e a gente entendeu que deveria liberar -, esclareceu Marcos Braz, revelando também detalhes da negociação:
– Nos últimos 50 dias já sabíamos do desejo do Cuéllar de sair, e nos últimos dez isso ficou mais forte. Vendemos os 70% que tínhamos direito e ainda recebemos, além disso, uma parte do clube colombiano (Deportivo Cali) -, afirmou.
Sem Cuéllar, o Flamengo conta atualmente para a posição com Piris da Motta, Willian Arão, Gerson, Hugo Moura e Vinícius Souza, recém-integrado ao elenco profissional. Contra o Palmeiras, Arão foi o escolhido para atuar na posição desempenhada há poucos dias atrás pelo colombiano, mas revesou por várias vezes com Gerson, que assumiu a camisa 8 do Fla.
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