As torcidas organizadas do Flamengo ganharam um apoio para voltarem com as baterias para os jogos no Maracanã e, consequentemente, a liberação de duas alas banidas dos estádios pela Justiça, com base no estatuto do torcedor, no caso, a Raça Rubro-Negra e a Jovem Fla. Na quarta-feira, membros das organizadas se encontraram com o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witsel, e receberam o apoio para retornar ao estádio.
Desde 2018, a Jovem do Flamengo e a Raça Rubro-Negra estão proibidas de frequentar os estádios, por até três anos, em razão de recentes episódios de violência. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) obteve no Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos uma decisão liminar para afastar as torcidas organizadas de eventos esportivos em todo o país, sob pena de multa de R$ 50 mil por cada descumprimento.
As torcidas negociam com o MP-RJ um Termo de Ajustamento e Conduta (TAC) há algum tempo, mas não houve nenhum acordo. Como Witsel tem autonomia e poder para coordenar o Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios (Bepe) a dar suporte tanto às organizadas quanto aos torcedores comuns que frequentam os jogos.
O TAC oferecido por essas alas engloba todas elas, até mesmo as não-punidas, que precisariam se adaptar ao novo regime que está sendo negociado com as autoridades. Ou seja, seria o regresso das punidas e uma readequação das que não estão punidas para que pudessem acessar o estádio de forma diferente, com cadastro biométrico para poder evitar os episódios de violência como já acontecem no Maracanã.
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