Após os problemas na última final da Libertadores, a Conmebol reuniu nesta sexta-feira representantes de Boca Juniors, River Plate, Flamengo e Grêmio para falar da segurança nos jogos das semifinais deste ano.
Em 2018, os arquirrivais argentinos decidiram a competição, e o jogo de volta não aconteceu em Buenos Aires depois que torcedores do River atacaram o ônibus da delegação do Boca na chegada ao Monumental de Núñez – a final acabou disputada em Madri, no Santiago Bernabéu.
Por isso, na reunião conduzida pelo diretor de competições de clubes, Frederico Nantes, a prevenção de possíveis distúrbios (além da logística) era o foco dos presentes.
Além dos representantes de futebol e de segurança dos quatro times, estavam presentes também Valeria Sikorski (diretora executiva do comitê de segurança no futebol da cidade de Buenos Aires) e Daniel Araújo de Oliveira (da Brigada Militar do Rio Grande do Sul).
Dentre as diretrizes apresentadas, estava a responsabilidade que cada equipe com relação à organização dos jogos e às possíveis penas previstas no regulamento – o River Plate, por exemplo, foi multado e jogou duas partidas da atual Libertadores com portões fechados.
A final deste ano será realizada em jogo único no Estádio Nacional em Santiago, no Chile.
Boca e River jogam em 1º (Monumental) e 22 de outubro (Bombonera), enquanto Flamengo e Grêmio se enfrentam em 2 (Arena) e 23 (Maracanã) do mesmo mês.
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