Flamengo e Grêmio disputaram os primeiros 90 minutos da semifinal da Libertadores. O empate por 1 a 1 em Porto Alegre ficou melhor para o time da casa, que foi dominado durante a maior parte do jogo e só conseguiu balançar as redes no sufoco, em um lance onde o Rubro-Negro tinha um jogador caído no chão. A realidade, porém, não impediu o falatório de Renato Gaúcho.
Conhecido pelas declarações polêmicas, o técnico do Tricolor Gaúcho foi à sala de imprensa após a partida e declarou que “o Grêmio gosta de jogar no Maracanã”. Mais uma vez, a simplicidade dos números desmente o treinador.
O Flamengo saiu vencedor dos últimos quatro confrontos contra o Grêmio no Maracanã. Em 2019, o Rubro-Negro construiu placar de 3 a 1 sobre o Tricolor. No ano passado, foram dois confrontos: pela Copa do Brasil, vitória por 1 a 0 e eliminação imposta aos gaúchos na Copa do Brasil; e vitória por 2 a 0 na reta final do Brasileirão. Estes foram todos os confrontos no estádio desde que Renato assumiu o comando técnico da equipe, em setembro de 2016.0
2017 e 2016 foram anos em que o Maracanã ficou fechado por muito tempo e, assim, não foi palco de nenhum encontro entre os times. Em 2015, porém, o Templo do Futebol lotou para assistir à estreia de Guerrero com o Manto no Rio de Janeiro – e foi do peruano o gol da vitória por 1 a 0. Roger Machado comandava o Tricolor Gaúcho na ocasião.
Na história, Flamengo e Grêmio já se enfrentaram 44 vezes no Maracanã. Melhor, é claro, para o Mais Querido: são 21 vitórias do Fla, com 13 empates e apenas 10 vitórias dos gaúchos A última vez que o Grêmio saiu vencedor contra o Flamengo no Maracanã foi em 2014. Felipão comandava o Tricolor que venceu por 1 a 0, com Luan balançando as redes já aos 91 minutos de jogo.
O Tricolor Gaúcho tem problemas até com os rivais do Flamengo. A última vitória do Grêmio no Maracanã foi em junho de 2019, quando bateu o Fluminense por 2 a 0. No último encontro entre tricolores no Templo do Futebol, no último domingo (29), acabou com vitória do Flu por 2 a 1.
Pessoalmente, Renato já chegou perto de levantar uma taça no Maracanã – ainda que não com o Grêmio. Bateu na trave duas vezes: em 2006, perdeu os dois jogos da final da Copa do Brasil. Na época, ainda comandava o Vasco – e foi vice justamente para o Flamengo. Dois anos depois, assistiu da beira do gramado enquanto a LDU batia seu Fluminense nos pênaltis e calava mais de 100 mil pessoas no estádio para conquistar o primeiro – e até hoje único – título da Libertadores de um clube equatoriano.
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