O Flamengo tem seu estilo e nem pode abrir mão, afinal, vem dando certo. Com ele, o clube está firme na disputa de dois títulos importantes (lidera o Campeonato Brasileiro e decide em casa a classificação à final da Libertadores da América depois de empatar com o Grêmio por 1 a 1 em Porto Alegre) e ainda apresenta um futebol que encanta pela intensidade e qualidade. Com seu “11 titular”, não resta dúvidas de que o Rubro-Negro tem o melhor time do país. Só que agora o técnico Jorge Jesus está com um desafio na mão: montar uma equipe sem algumas de suas principais estrelas.
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O que eu faria? O simples. Nada de invencionice ou mudar jogador de posição para acomodar peças. Diante da Chapecoense, no domingo, o treinador não contará com o lateral-esquerdo Filipe Luis, o meia De Arrascaeta e o centroavante Gabigol. Renê, no lado do campo, e Berrío, no ataque, são escolhas que, naturalmente, devem acontecer. Agora é na armação do meio-campo que residem as principais dúvidas. De Arrascaeta já é desfalque certo para o duelo de volta da Libertadores e se cogita, até o dia 23 de outubro, um teste com Gerson mais avançado e Piris da Motta reforçando a marcação.
Sinceramente, tendo nomes como Vitinho e Reinier, alterar a função daquele que é um dos principais destaques da equipe, quase que um fiador do esquema, é algo arriscado. E mais: não vejo motivos para isso. Jesus construiu sua trajetória até aqui firmando um time e uma forma de jogar. Portanto, na hora mais decisiva da temporada, quanto mais se manter este padrão, melhor. Afinal, por qual razão arriscar?
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