Os gols de Nunes hoje seriam úteis tanto para o Flamengo, na briga pelo título do Brasileiro, quanto para o Santa Cruz, na luta contra o rebaixamento. Ídolo do Rubro-negro e do Tricolor, que se enfrentam neste domingo, às 17h, no Pacaembu, o ex-centroavante vestiu a camisa do time carioca com o número 7 e afirmou que o cheirinho de hepta ficará ainda mais forte em caso de vitória.
— Não é impossível. Não acho o Palmeiras mais time — opinou Nunes, referindo-se ao líder do campeonato e principal rival do Flamengo.
Mas, para igualar os 57 pontos do Alviverde, os rubro-negros precisam não só vencer hoje, mas também secar os paulistas, que jogam no mesmo horário, contra o lanterna América-MG.
O Artilheiro das Decisões não quis, porém, apostar contra a equipe que o projetou para o cenário nacional. No Santa Cruz, ele atuou entre 1976 e 1978, antes de se transferir para o Flamengo, onde foi campeão brasileiro, da Libertadores e mundial. Dos 64 jogos pelo time nordestino, Nunes teve um especial, quando foi carrasco do clube que, mais tarde, o consagraria como matador da grande área. Em 1976, no estádio Arruda, fez os dois gols da vitória sobre o Flamengo por 2 a 1. Hoje, ele não arrisca nem o placar.
— São os meus dois clubes. Os dois moram no meu coração — esquiva-se: — Mas tenho absoluta confiança que o Flamengo pode conseguir o título. O time está crescendo no momento certo.
Nunes também tem no currículo gols pelo Flamengo contra o Santa Cruz em Brasileiros. Como em 1981, no Maracanã, num jogo empatado em 2 a 2 — ele fez os dois Hoje, a missão é do garoto Felipe Vizeu pelo Flamengo, e de Grafite no Santa Cruz.
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